No último domingo (18/9), o primeiro jogo decisivo do Brasileirão de futebol feminino, entre Internacional e Corinthians, levou mais de 33 mil pessoas ao Estádio Beira Rio. Foi um recorde.
No mesmo dia, nos Estados Unidos (onde o futebol feminino é muito mais popular e prestigiado), verificou-se também o maior público na história da NWSL: uma multidão de 32 mil pessoas assistiu a vitória do San Diego Wave sobre o Angel City FC, por 1 x 0.
O segundo jogo decisivo entre Timão e Colorado, marcado para este sábado (24/9), promete outro grande público na Neo Química Arena, em Itaquera, São Paulo – com possibilidade até de nova quebra de recorde.
No Brasil e no mundo, o futebol feminino já é uma realidade. Mas, olha só: o prêmio para a conquista do Brasileirão feminino será de apenas R$ 1 milhão. O vice-campeão leva R$ 500 mil.
“A nossa prioridade é fortalecer cada vez mais o futebol feminino. Além de financiar toda a competição nacional, a CBF faz questão de dar essa premiação recorde”, disse o presidente Ednaldo Rodrigues.
Não parece, sr. Ednaldo, me desculpe, mas não parece. Será que esse dinheiro destinado ao vencedor de Corinthians x Inter não vai fazer falta à CBF, presidente? Se a gente comparar com qualquer torneio de futebol masculino, essa premiação parece mais uma migalha.
No Brasileirão masculino, o campeão leva R$ 33 milhões e o vice R$ 31,3 milhões. O valor estabelecido pela CBF para as mulheres é o mesmo do campeão do Paulistão feminino.
Corinthians x Internacional começa as 14h, com transmissão da Band, na TV aberta, do SporTV na televisão fechada, e da Eleven Sports na internet, gratuitamente.
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O post Prêmio de R$ 1 milhão para o campeão brasileiro feminino é humilhante apareceu primeiro em Metrópoles.