O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou, nesta sexta-feira (8/12), na conferência do partido para as eleições municipais do próximo ano. O chefe do Executivo deu a expectativa de que a sigla não vai dispor de grandes fundos, mas se comprometeu a ser um “bom cabo eleitoral”.
“Prometo ser um bom cabo eleitoral, fazendo as coisas corretas, para vocês sentirem orgulho. Em nome de todo o governo, a gente não vai falhar, a gente não vai errar”, afirmou.
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Lula e Gleisi Hoffmann, presidente do PT Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou, nesta sexta-feira (8/12), na conferência do partido para as eleições municipais de 2024 Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Geraldo Alckmin e Gleisi Hoffmann em conferência do PT Vinícius Schmidt/Metrópoles
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“Prometo ser um bom cabo eleitoral”, disse Lula sobre eleições municipais de 2024 Vinícius Schmidt/Metrópoles
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“Dinheiro vocês não vão ter, mas vão ter discurso. Limpem os ouvidos, porque vão ouvir muita coisa. Se não tivermos candidatura competitiva, que possa orgulhar o partido na campanha. Precisamos procurar aliados para fazer apoio, um cara disposto a construir, fazer as pessoas assumirem compromisso, fazer acordo com partidos de esquerda, que vão cumprir o que acordar”, destacou Lula aos futuros candidatos do PT.
O presidente da República reforçou a necessidade da sigla “voltar a ser como era no começo para reconquistar credibilidade”. Para Lula, o diferencial dos postulantes do partido será “o embate político-ideológico para mostrar a diferença dos projetos de cidade que cada um de vocês vai apresentar”.
O chefe do Executivo previu o retorno do “fenômeno” do confronto de Lula contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos municípios. “Não pode aceitar provocação, ter medo, vergonha, enfiar o rabo no meio das pernas. Um cachorro, quando late para gente, a gente late também para ele ficar com medo da gente”, ressaltou.
Segundo o petista, o único medo válido dos candidatos deverá ser de “trair a esperança e expectativa do povo no PT e aliados. Não vou poder ir em todas as cidades, mas vou em algumas”.
O presidente enfatizou o respeito à democracia e a vitória por meio da “narrativa do projeto que queremos”. “Aprendemos a gostar de democracia com os quatro anos que vivemos agora há pouco, vivemos quatro anos com o Trump”, disse sobre o ex-presidente norte-americano.
“É aprender a respeitar, não ser negacionista, ouvir o povo. E nosso partido nasceu para isso, tem um lema que é dar vez e voz ao povo trabalhador”, completou.
Também estavam presentes no evento a primeira-dama do Brasil, Janja; a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; os ministros Fernando Haddad, Paulo Pimenta, Luciana Santos, Nísia Trindade; e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Gleisi pede Bolsonaro “na cadeia” Presidente nacional da sigla, Gleisi discursou antes de Lula e elogiou a nova gestão do chefe do Executivo pelo “resgate ao Brasil”, após o governo Bolsonaro.
Ela citou os participantes da tentativa golpista de 8 de janeiro deste ano, em Brasília, e pediu para que respondam “pelo que fizeram, pagar seus erros, e o destino de Bolsonaro não poderá ser apenas a inelegibilidade, será também a cadeia, sem anistia”. A plateia respondeu com gritos de “sem anistia”.
Gleisi ressaltou o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), que “não titubeou” ao acusar os envolvidos no 8 de janeiro.
A presidente do PT ainda disse ter no palco candidatos homologados para as eleições municipais de 2024.