InícioEditorialPolítica NacionalPSDB tem debandada de vereadores em SP e favorece MDB

PSDB tem debandada de vereadores em SP e favorece MDB

Interferência da Executiva Nacional e indefinição de apoio revolta correligionários, que deixaram a legenda nesta semana

Câmara de Vereadores de São Paulo terá menos vereadores do PSDB; na foto, o plenário da Casa Afonso Braga/Câmara São Paulo

João Revedilho 2.abr.2024 (terça-feira) – 15h04

A indefinição sobre apoios nas eleições municipais e as interferências da Executiva Nacional provocaram uma debandada no PSDB de São Paulo nos últimos dias. Além do ex-governador Rodrigo Garcia, 8 vereadores da legenda paulistana pediram desfiliação.

Os parlamentares fazem parte da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e pleiteavam o apoio a ele nas eleições deste ano. Entretanto, a legenda negocia a possibilidade de apoiar a pré-candidatura de Tabata Amaral (PSB-SP), que prometeu a coordenação de campanha ao partido.

Deixaram o partido: 

Fábio Riva – líder do governo; Sandra Santana; Aurélio Nomura; Xexéu Tripoli; João Jorge; Beto do Social; Rute Costa; Gilson Barreto. Riva já assinou sua filiação com o MDB, mesmo caminho tomado por Sandra Santana. Os vereadores João Jorge e Gilson Barreto devem seguir o mesmo caminho, mas ainda não assinaram a filiação.

Já Rute Costa migrou para o PL, enquanto Beto do Social assinou com o Podemos. Aurélio Nomura foi puxado por Gilberto Kassab para o PSD.

Os vereadores Xexéu Tripoli e o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra (que também deixou a legenda), ainda não definiram os seus destinos.

Com a saída dos parlamentares, o PSDB não terá representantes na Câmara de São Paulo. Em compensação, o MDB, partido de Nunes, deve ter a maior bancada junto com o PT, ambos com 9 vereadores cada um.

Interferência da Executiva Nacional Outro fator que incomodou os vereadores, segundo apurou o Poder360, é a interferência da Executiva Nacional nas eleições de São Paulo. Além da resistência da legenda em apoiar o candidato dos próprios parlamentares, as sucessivas trocas de comando também apontaram a fragilidade do partido.

No ano passado, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deixou o comando da legenda depois de a Justiça de Brasília anular a eleição da Executiva Nacional. O comando passou, então, para as mãos de Marconi Perillo, que deu andamento às mudanças implementadas pelo governador gaúcho.

Em uma das frentes está o comando da executiva estadual do PSDB de São Paulo. Marco Vinholi, aliado do ex-governador paulista João Doria, venceu a disputa, mas foi deposto pelo comando nacional. Paulo Serra, aliado de Perillo e Leite, está no comando temporariamente.

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