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Quem feriu a disciplina da FAB deve ser punido, diz comandante

Tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno defende uma “investigação completa” da participação de militares em tentativa de golpe de Estado

O comandante da FAB (foto) defende uma “investigação completa” sobre a participação de militares na suposta tentativa de golpe de Estado Sérgio Lima/Poder360 17.mai.2023

PODER360 11.fev.2024 (domingo) – 8h38

O comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, disse que qualquer militar que tenha infringido a disciplina da Aeronáutica deverá ser punido. 

“Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida. Para a Força Aérea, as notícias vieram a confirmar o papel institucional e constitucional de nossa organização”, declarou Damasceno em entrevista ao jornal O Globo.

Damasceno defende uma “investigação completa” sobre a suposta participação de militares na tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. Na 5ª feira (8.fev), a PF (Polícia Federal) deflagrou a operação Tempus Veritatis, que investiga um grupo que atuava para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Presidência em 2022.

Segundo o comandante da FAB, até o momento, nenhum militar da Aeronáutica foi identificado como participante de uma suposta tentativa de golpe de Estado e no 8 de Janeiro. Ele também disse que não tinha conhecimento da reunião de Bolsonaro com integrantes do então governo em 5 de julho de 2022. Um dos participantes foi o comandante da FAB à época, Marco Antônio Freire.

No encontro, o ex-presidente orientou ministros e integrantes do governo a endossar os ataques às urnas eletrônicas e também insinuou que a Corte Eleitoral teria recebido dinheiro para fraudar as eleições.

“Não tivemos informação nenhuma a respeito disso. Não sabia do que acontecia dentro do Palácio. A Força Aérea foi profissional, focada na sua missão”, disse Damasceno.

Leia outros assuntos abordados na entrevista:

Lula – “A minha relação com o presidente sempre foi muito urbana. Ele tem uma grande preocupação com o reaparelhamento das Forças Armadas”; Avião presidencial – “O nosso avião que atende ao presidente está com 18 anos. Daqui a pouco, a gente começa um processo de aquisição de outro avião”; Yanomami – “É necessário um planejamento interagências e interministerial e buscar fazer novas bases dentro ou próximo à área Yanomami”:  Hospital de campanha – “Estou preparando meu pessoal no Rio de Janeiro para que gente possa operar lá. Ainda não houve demanda, mas estamos prontos para ajudar”.

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