Com a proximidade do verão, as águas-vivas já começaram a aparecer no litoral catarinense e gerar ocorrências. De acordo com um relatório do Corpo de Bombeiros, divulgado na terça-feira (26/11), em apenas sete dias houve 44 registros de lesões envolvendo esses animais.
As ocorrências dos banhistas são por envenenamento, popularmente conhecidas como queimaduras.
A espécie mais vista encalhada nas orlas é a da caravela-portuguesa, de nome científico Physalia physalis. É a água-viva com coloração roxa e rosa.
Bandeira lilás
Segundo o Corpo de Bombeiros, as praias de Santa Catarina com maior incidência de águas-vivas são sinalizadas com uma bandeira lilás. Antes de sair de casa, você também pode consultar as praias no aplicativo CBMSC Cidadão. Ele informa, além da presença das águas-vivas, sobre a balneabilidade.
Os animais costumam ficar em alto-mar e se aproximam da temperatura de acordo com o aumento da temperatura das águas.
Veja as orientações caso seja lesionado por uma água-viva:
- Em contato com a pele humana, os tentáculos de uma água-viva provocam uma forte sensação de queimadura. Caso seja ferido pelo animal, os bombeiros recomendam que você procure um guarda-vidas;
- Proteja a mão e remova os tentáculos grudados na pele sem esfregar a região atingida, para não piorar a situação;
- Lave a região com a própria água do mar;
- Não utilize água doce, para não liberar mais veneno dos tentáculos;
- Para neutralizar o veneno e aliviar a dor, aplique compressa de vinagre por cerca de 10 minutos; e
- Os postos guarda-vidas costumam ter vinagre.