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Surpresa, mozão: pesquisa aponta que homens estão mais comprometidos

Ele, perdido na Pituba. Ela – decidida a ser ‘fitness’ – fazia uma caminhada em um dia que poderia ser como qualquer outro. Que, na verdade, não foi, porque é nessa parte da história que o advogado e a psicopedagoga se conheceram. Parece resenha de filme romântico da Netflix. Só que tem mais.

Não completou nem um ano que Stela viajou a trabalho para Pacaraima, em Roraima, onde estava prestando serviço em um abrigo para refugiados venezuelanos. Yago começou a mandar, de forma anônima, chocolate, flores e outros mimos. Ah, e não era nem Dia dos Namorados.

“O fato engraçado em mandar presentes anônimos é que só consegui manter o segredo no primeiro envio”, relembra. Uma semana depois, Yago embarcou para Roraima também. “Fiquei com ela três meses, trabalhando em home office. É importante surpreender. Resgatar o novo, sempre”. Stela Ananda e Yago Prado estão casados há 9 anos e as surpresas e demonstrações de amor são frequentes.

Mas será que os homens estão mesmo mais comprometidos?  Boa pergunta. Se depender de uma pesquisa feita pela Kantar, consultoria especializada em dados, tendências e insights de consumo, Yago não é o último romântico. Os dados mostram que sim, ao que parece os homens estão mais envolvidos em suas relações amorosas.

A amostra do painel de uso da Kantar, divisão Worldpanel, entrevistou 4 mil pessoas nos últimos 12 meses terminados em março de 2023.  Conforme o levantamento, 40,7% deles dizem estar casados e 71,5% em uma relação estável, enquanto entre as mulheres os percentuais são 33,2% e 67,5%, respectivamente.

“Nesta pesquisa temos o perfil dos consumidores, sua etapa de vida, estado civil, idade e gênero dos respondentes. Ela mostra que quando se está em um relacionamento, as pessoas tendem a ganhar mais presentes”, pontua a executiva de Painel de Uso da Kantar, Camila Rigonatti.

Dispostos
O professor José Leal e a professora Luana Leal já dormiram num hotel-cápsula no Japão, mergulharam com tubarões, andaram de quadriciclo na beira de um precipício, escalaram o monte Fuji. Essas são só algumas das experiências que o casal compartilhou junto e que viraram uma das três canções que José já presenteou Luana nesses quase 10 anos de casamento. As músicas foram compostas pelo compositor Pedro Gomes e se tornaram a trilha sonora preferida.

“As pequenas demonstrações de carinho inusitadas têm um valor muito importante. É estar presente, pensar em equipe, renunciar algumas coisas para ganhar muitas outras, pensar em crescer juntos”.

Para o psicanalista, mestre em estudo de linguagens e coordenador do Serviço de Psicologia da Unijorge, Cauan Reis, se questionar sobre querer ou não estar comprometido em uma relação é uma pergunta para cada um se fazer e pensar.

“O que as pessoas desejam hoje do outro é saber ser amante, ao passo que suporte também ser amado. O amor não é sobre o que o outro tem que me dar, mas sim sobre o que eu tenho para dar naquilo que o outro espera de mim”.

Atenção, respeito, cuidado, escuta, demonstrações de afeto e cumplicidade são mais alguns comportamentos que se esperam em um relacionamento atualmente, conforme reforça a psicóloga e mentora em Desenvolvimento Humano, Aila Cardial.

“Pessoas buscam cumplicidade e parceria, independente da modalidade da relação. A busca pelo autoconhecimento também está aumentando, sobretudo, por aqueles que passaram por relações tóxicas ou que não deram certo por algum motivo”, opina.

Além dos clichês
Psicóloga, Poliana Moraes atua no Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico (NAAP) no Centro Universitário Ruy Barbosa (Uniruy WYden). Ela concorda que comprometimento na atualidade tem a ver com as relações menos tolerantes a desrespeitos, frustrações e preconceitos.

“A emancipação da mulher é outro aspecto determinante para as relações afetivas. Se num passado recente não ter alguém era visto como um desagravo e motivo de vergonha, estar de qualquer forma e a qualquer preço com outra pessoa é mais ainda na atualidade, indicando que é necessário um relacionamento de respeito, valendo o que é acordado para quem nela está”.

No fim, não interessa o que as histórias românticas apresentadas como fórmula ‘do felizes para sempre’ tem a dizer, mas qual história que cada um vai viver diante do surgimento de interesse mútuo por alguém. A psicóloga sistêmica Maria Ângela Farias destaca que a grande mudança que vê nos casais é justamente sobre a forma de comunicar e estabelecer acordos entre o que é permitido e o que não é permitido.

“Quando se tem conhecimento dessas possibilidades, o casal abre para um diálogo e se chega a um acordo que permite outras formas de estar no relacionamento. Há uma crescente de relacionamentos mais fluídos, abertos e a gente vê, de fato, essas novas nuances. O que não quer dizer, contudo, que isso não existisse antes. Mas, temos aí uma discussão muito mais flexível e a desconstrução desses tabus”.

O novo ideal é o que te faz bem, o que preenche enquanto pessoa e o que atende em suas necessidades afetivas, complementa o psicólogo, mestrando em Saúde Coletiva, especialista em Saúde Mental Coletiva, Matheus Santana: “O amor e por consequência os relacionamentos demandam a liberdade de se ser quem é, livre de bloqueios e imposições. Questione-se o que essas relações querem lhe dizer e como você se coloca para elas”.

PARA MARATONAR JUNTINHOS

Netflix

. Bridgerton 
. Amor e Anarquia 
. Heartstopper 

HBOMax

. Será isso amor? 
. 7 dias com você 

Prime

. Licorice Pizza
. Par Perfeito
. Modern love

Star+

. How I Met Your Mother
. Outlander
. This is Us

Telecine/ Globoplay

. Eduardo e Mônica
 

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