InícioEditorialPolítica NacionalTarcísio demite major alvo de operação sobre tentativa de golpe

Tarcísio demite major alvo de operação sobre tentativa de golpe

Angelo Martins Denicoli foi desligado na 2ª feira (12.fev); foi alvo de busca e apreensão na operação Tempus Veritatis

De acordo com a PF, Angelo Martins Denicoli pertencia ao núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral Reprodução/LinkedIn

PODER360 14.fev.2024 (quarta-feira) – 21h50

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, demitiu da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) o major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli. A companhia confirmou nesta 4ª feira (14.fev.2024) que o desligamento se deu na 2ª feira (12.fev), no meio do feriado de Carnaval.

Segundo as investigações da PF (Polícia Federal), o militar teria participado da tentativa de golpe de Estado no núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral. O major foi alvo de busca e apreensão – autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes – na Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF na semana passada. Por decisão da Justiça, o militar está proibido de manter contato com os demais investigados e de sair do país.

De acordo com a PF, Angelo Martins Denicoli pertencia ao núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral, composto também pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; Fernando Cerimedo; Éder Lidsay Magalhães Balbino; Hélio Ferreira Lima; Guilherme Marques Almeida; Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; e Tércio Arnaud Tomaz.

Segundo as investigações, eles teriam atuado, prioritariamente, na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e de “estudos” sobre a falta de lisura das eleições presidenciais de 2022, bem como sobre supostos registros de votos depois do horário oficial e inconsistências no código-fonte das urnas.

De acordo com a PF, eles teriam a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e de instalações das Forças Armadas no intuito de criar o ambiente propício para a execução de um golpe de Estado.

Com informações da Agência Brasil.

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