Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD-MT) confirmou na noite desta quinta-feira (2/3) que o caso de “vaca louca” registrado no Pará é atípico. Isso significa que não há risco de transmissão a humanos e, dessa forma, a pasta se movimenta para retomar a exportação de carne bovina à China.
O caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecido como “mal da vaca louca”, aconteceu em Marabá. A confirmação de trata-se de uma manifestação atípica e isolada acontece foi possível após análise do laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
De acordo com Fávaro, o resultado da amostra foi comunicado imediatamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministério diz já ter iniciado a inserção das informações num sistema, para devida comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas.
Dessa forma, assim que concluído o processo, será marcada uma reunião virtual com o governo chinês para tratar do desembargo da exportação da carne bovina ao país. Caso dure até abril, o embargo pode causar prejuízo de US$ 500 milhões, segundo cálculo da Associação dos Exportadores.
“Ressalto que rapidez, eficiência e a transparência solicitada pelo presidente Lula foi fundamental. Agradeço à nossa equipe e à do governador do Pará, Helder Barbalho, que nos permitiu uma atuação rápida desde a identificação do caso”, comentou Fávaro ao anunciar o resultado.
A atipicidade siginfica que o caso do “mal da vaca louca” ocorreu por causas naturais em um único animal, que tinha 9 anos de idade. O ministério garante que todas as providências sanitárias foram adotadas prontamente, o que permite um reestabelecimento breve das exportações da carne.