A confusão durante o velório do fundador e líder da Igreja Bola de Neve, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o apóstolo Rina, ainda está dando o que falar. Detalhes de um documento de renúncia ao cargo de presidente entregue à Denise Seixas, ex-esposa do religioso, veio à tona.
De acordo com a página Fuxico Gospel, ainda no velório, uma pessoa ligada ao advogado da igreja apresentou o documento à Denise, que se recusou a assiná-lo. O papel estaria camuflado em meio a outros papéis relacionados ao sepultamento do líder religioso.
A situação causou um verdadeiro alvoroço nos bastidores, com direito a bate-boca e troca de empurrões. O auê todo teria acontecido dentro de uma das salas da administração da Igreja Bola de Neve.
O tal papel veio à tona e foi divulgado pelo Fuxico Gospel. No termo, datado de 27 de agosto de 2024, lê-se: “Venho por meio desta renunciar ao cargo de vice-presidente da Igreja Evangélica Bola de Neve […] com efeitos no prazo de 30 (trinta) dias a contar da presente data, nos termos do § Único do Artigo 28 do Estatuto Social da Igreja”.
O texto ainda pede que a administração da igreja tome “toda e qualquer medida legal cabível” para oficializar a renúncia.
O documento também menciona que a renúncia seria irrevogável e que Denise Seixas não poderia questionar juridicamente sua validade: “Outorgo à Igreja e aos seus membros a mais ampla, plena, rasa, geral, irrevogável e irretratável quitação, para nada mais reclamar em relação ao período em que fui conselheira no Conselho Deliberativo e a qualquer titulo”.
Veja o documento:
Vídeo: veja o momento da confusão no velório do apóstolo Rina
Um vídeo da discussão, que aconteceu em uma das salas da administração da sede da congregação, na Lapa, em São Paulo, também veio à tona.
Nas imagens, postadas pela página Fuxico Gospel, é possível ver a ex-esposa do religioso e vice-presidente da congregação até então, Denise Seixas, pedindo para chamarem a polícia e gravarem tudo o que estava acontecendo.
Em outro momento, ela explicou que apenas queria ler o teor do documento que deram para ela assinar, mas que uma pessoa a teria impedido de ver o conteúdo. “Eu só falei assim ‘Deixa eu dar uma olhadinha no documento’. Só. Ela não deixou. Eu só quero ler. Tem algum problema?”, questionou.