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Como minimizar os desconfortos da gestação

Por mais especial que esse momento seja, a gravidez pode deixar a futura mamãe bastante desconfortável e irritadiça

A gravidez é um dos momentos mais memoráveis na vida de algumas mulheres. A conexão entre a mãe e o bebê ainda dentro da barriga é uma coisa difícil de explicar, e só quem passa por essa experiência pelo menos uma vez é capaz de entender seu real significado.

No entanto, por mais mágica que a gestação possa ser, ainda é uma grande alteração no corpo da mulher, e é natural que ela sinta uma série de sensações desconfortáveis até chegar a hora de dar a luz.

Essas oscilações no âmbito físico afetam diretamente o estado emocional e psicológico da futura mamãe, que já está, naturalmente, bastante sensível por causa da explosão de hormônios causada pela criança.

Veja abaixo quais são os possíveis problemas e como aliviá-los para se ter uma gravidez tranquila e sem preocupações.

Inchaço nos pés

O inchaço nos pés acontece, geralmente, no terceiro trimestre da gestação por causa do maior volume de sangue circulando no organismo, o que faz com que a retenção de líquidos seja mais concentrada.

Além disso, por causa do peso no útero, as veias e artérias da região da pélvis são comprimidas, o que dificulta a circulação sanguínea dos membros inferiores ao coração.

Uma forma bem simples de resolver o problema é colocar os pés para cima, como em banco ou almofadas, quando a mulher se senta ou se deita.

Não usar meias ou sapatos apertados, não ficar muito tempo de pé, praticar exercícios moderados regularmente – de acordo com orientações médicas – e beber pelo menos oito copos de água por dia também ajudam a aliviar os  inchaços.

Azia

Outro sintoma comum nos últimos estágios de gestação, a azia ocorre porque os músculos do estômago e esôfago estão mais relaxados, bem como pela compressão do estômago pelo útero, produzindo ainda mais ácidos estomacais.

Para melhorar o quadro, a dica é não se deitar logo após as refeições, fracionar a comida em quantidades menores, em intervalos de 2 a 3 horas e evitar alimentos que podem estimular a azia, como frituras, pimentas ou que tenham muitos condimentos.

Dificuldade para dormir

A insônia pode ocorrer por variações hormonais e/ou por causa do tamanho da barriga. Encontrar uma posição confortável para dormir nos últimos meses de gravidez não é uma tarefa nada fácil.

Para isso, dormir com um travesseiro entre as pernas e deitada sobre a lateral do corpo pode ser uma boa solução.

Criar um ambiente tranquilo também ajuda a induzir o sono. Tente manter o quarto escuro, limpo e livre de ruídos. Músicas calmas ou até algumas gotinhas de alfazema no travesseiro, ou outro aroma relaxante, também funcionam. 

Se quiser, beba uma xícara de chá de camomila, com a planta da espécie Matricaria recutita, antes de ir para a cama. Evite a camomila romana, da espécie Chamaemelum nobile – ela provoca contrações uterinas.

Dor nas costas

O crescimento do útero estimula uma alteração generalizada no formato corporal e no centro de gravidade, projetando a lombar para frente enquanto a região abdominal é empurrada para fora. Tudo isso causa a dor nas costas da mulher grávida, principalmente na parte inferior.

Procure não ficar muito tempo de pé e evite se sentar de pernas cruzadas. Cintas para gestantes, que dão suporte à barriga e às costas, assim como a aplicação de compressas quentes, ajudam a aliviar as dores.

Cãimbras

No terceiro trimestre de gravidez, não é incomum que as mulheres sintam cãimbras, especialmente nos membros inferiores e no período da manhã. 

Isso é motivado pelas transformações hormonais e pela diminuição de circulação do sangue para as pernas e os pés.

Para melhorar esse incômodo, alongamentos e massagens são boas soluções, bem como se manter hidratada ingerindo muita água, chás e sucos naturais.

Aumentar os alimentos ricos em magnésio e consumir suplementos de cálcio e vitamina B também podem ajudar bastante, mas lembre-se de nunca fazer essas alterações na dieta sem supervisão médica.

Contrações de Braxton-Hicks

As Braxton-Hicks são contrações leves que acontecem no final da gestação para preparar o útero e os tecidos pélvicos para o momento do parto.

Movimentar o corpo moderadamente, mudar de posição, tomar um banho morno e beber mais água são opções que melhoram os sintomas.

Contudo, se a contração for forte demais, muito frequente ou acompanhada de sangramento vaginal, corrimento líquido e dores nas costas, é preciso ir a um hospital imediatamente, já que esses são sinais de trabalho de parto.

Solução única para diversos sintomas

Uma boa massagem destinada especificamente a gestantes é uma ótima alternativa para minimizar esses e outros sintomas incômodos da gravidez.

Esse tipo de tratamento usa técnicas de aromaterapia – com óleos essenciais de flores, frutas e ervas variadas –, que despertam o olfato e provocam sensações de calma e descompressão, o que é ótimo para a saúde mental da mulher.

Veja algumas opções:

  • Drenagem linfática: serve para retirar os líquidos acumulados no corpo, o que é ideal para inchaços

  • Shiatsu: reduz dores pelo corpo, controla o fluxo sanguíneo e age para diminuir o estresse, ansiedade e insônia

  • Reflexologia: ao estimular pontos de acupressão especiais nas solas dos pés, essa massagem traz benefícios para todo o organismo, além de ser extremamente relaxante

Como esta é uma fase bastante delicada, o ideal é que os tratamentos sejam feitos por profissionais qualificados de um day spa, que farão os procedimentos de maneira correta e sem colocar ninguém em perigo. 

Antes de fazer o agendamento, no entanto, a mulher grávida deve consultar o médico responsável por seu caso e conseguir autorização para prosseguir com as massagens, mesmo que não existam complicações aparentes. Isso serve para garantir a segurança da mãe e do bebê.

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