A conta do Instagram da Coleção Marilyn Monroe postou novas fotos na segunda-feira (13) do antes e depois do icônico vestido da atriz usado pela socialite e empresária Kim Kardashian, 41, no Met Gala, em maio. As imagens mostram sinais do tecido esgarçado, com costuras adicionais, que indicam uma emenda que não existia, e a falta de cristais ao redor do zíper nas costas da peça.
Kardashian revelou que emagreceu 16 quilos antes do evento para caber no vestido histórico que Marilyn usou para cantar Parabéns Pra Você no aniversário do presidente John Kennedy, em 1962 – a cantora morreu menos de três meses depois.
No dia do baile, Kim não conseguiu fechar o zíper traseiro e precisou vestir um casaco de pele para disfarçar. Após aparecer com o original por alguns minutosno baile, Kim Kardashian vestiu uma réplica feita sob medida para o seu corpo.
“Kim nunca deveria ter usado aquele vestido para começar. Quero dizer, sim, é bom prestar homenagem a Marilyn, mas ela poderia ter um vestido novo feito e replicado. Este era um artefato atemporal e icônico que foi arruinado”, uma pessoa comentou no Twitter. “Deixe para Kim destruir uma obra de arte histórica”, comentou outro usuário da rede.
“Parabéns ao Met Gala por apresentar um exemplo real de por que um departamento de conservação como o Costume Institute é necessário para roupas historicamente significativas”, disse outro internauta.
Antes mesmo das críticas dos internautas, o estilista Bob Mackie, 82, que desenhou o icônico vestido de Marilyn Monroe, reprovou a escolha de Kardashian usá-lo no Met Gala. Mackie fez a crítica em entrevista ao site Entertainment Weekly.
“Achei que era um grande erro”, afirmou. “[Marilyn] era uma deusa. Uma deusa louca, mas uma deusa. Ela era simplesmente fabulosa. Ninguém fotografa assim. E foi feito para ela. Foi projetado para ela. Ninguém mais deve ser visto com esse vestido”, completou.
Mackie desenhou o design do vestido em 1962 para Jean Louis, responsável por confeccionar a peça que Monroe usou para fazer uma serenata para o então presidente dos Estados Unidos John Kennedy, em seu aniversário de 45 anos. A cantora morreu menos de três meses depois.