A oficial responsável pelo 28º cartório, Katia Cristina Silencio Possar, reavaliou o caso e aceitou o argumento de Seu Jorge para registrar o filho como Samba. Anteriormente, Possar recusou emitir a certidão de nascimento por entender que o nome poderia ridicularizar o garoto futuramente. Samba nasceu no domingo (22), na maternidade São Luiz Star, em São Paulo, e é fruto do relacionamento entre o cantor e a terapeuta Karina Barbieri.
O músico argumentou que os motivos são ligar o menino à origem africana de “semba” (ritmo angolano conhecido como “umbigada”) e também pela música brasileira.
O cantor havia anunciado a escolha do nome da criança, seu quarto filho, em outubro do ano passado, no Domingão com Huck, da Globo. A oficial havia se baseado no primeiro parágrafo do artigo 55 da Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que trata da regulamentação dos registros públicos no Brasil. A notícia repercutiu nas redes sociais.
“Samba é incomum. Nós, os cartórios… tem a central de registro civil. É uma central interna eletrônica, que permite o contato entre todos os cartórios de registro civis do Brasil. Então nós conhecemos todos os registrados”, disse Katia na terça. “Não há um registrado no estado de São Paulo com esse prenome. Isso é um dos critérios iniciais para começar uma análise.”
Em nota, a empresa administra a carreira de Seu Jorge informou que o casal não vai comentar o assunto. “Este assunto é privado ao artista e não estamos emitindo qualquer tipo de pronunciamento”, disse a Opus Entretenimento.
Samba é o quarto filho de Seu Jorge, que já é pai de Flor de Maria e Luz Bella, filhas do relacionamento que ele teve com Mariana Jorge, e Maria Aimée, que teve com Fernanda Mesquita.