Membros da equipe de Fernando Haddad avaliam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central poderia sinalizar uma redução na taxa básica de juros mesmo sem a apresentação do novo arcabouço fiscal.
A análise de integrantes do Ministério da Fazenda é de que a recente reoneração dos combustíveis já teria sido um recado do governo Lula sobre seu compromisso fiscal e, por isso, deveria ser levada em conta pelo Copom.
No final de fevereiro, Haddad anunciou a retomada da cobrança de impostos sobre a gasolina e o álcool, em R$ 0,47 e R$ 0,02 por litro. A medida gerou uma expectativa de aumento na arrecadação em R$ 28,8 bilhões.
A taxa Selic está atualmente em 13,75% ao ano. A reunião do Copom começa nesta terça-feira (21/3) e termina na quarta-feira (22/3), quando será divulgada o nível da Selic pelos próximos 40 dias.
Já o anúncio da nova regra fiscal do país que substituirá o teto de gastos deve ocorrer nesta semana, mas apenas depois da reunião do Copom.