A Defesa Civil de Salvador (Codesal) reuniu, nesta terça-feira (21), o Comitê Interinstitucional de Ações Emergenciais para alinhar procedimentos e traçar novas estratégias para a Operação Chuva deste ano.
De acordo com o regimento instituído pelo decreto nº 29.187/2017, o Comitê tem como função articular e desenvolver ações para a atuação dos órgãos parceiros da Defesa Civil de modo a apresentar resposta em situações de emergência, principalmente nos períodos mais chuvosos na capital, entre março a junho.
“Estamos aqui para reforçar a importância de atuarmos juntos neste período mais chuvoso em nossa cidade e esperamos contar com vocês. Graças as ações preventivas e investimentos da gestão do prefeito Bruno Reis e da vice-prefeita Ana Paula Matos atravessamos os últimos dois anos de Operação Chuva sem ocorrências graves”, disse o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.
Ele destacou que a atuação do Comitê é indispensável para a consolidação da política de prevenção e redução de risco de desastres, e requer significativa colaboração para o funcionamento do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC) durante a Operação, que tem a coordenação executiva da Codesal.
Em seguida, o diretor-geral da Defesa Civil de Salvador apresentou um resumo das atividades realizada ao longo do ano pelo órgão voltadas a mitigar risco, principalmente nos instantes de fortes chuvas, e criar uma cultura de defesa civil, principalmente nas áreas de risco da capital.
Operação Chuva
Sosthenes explicou que a Operação Chuva ocorre em duas etapas: a preparatória, realizada ao longo do ano e intensificada em março, e a de alerta, entre abril a junho, quando são aplicados protocolos de monitoramento e resposta a situações de risco e prevenção de desastres.
Como parte da etapa preparatória, a Prefeitura de Salvador já investiu até agora, entre as gestões dos prefeitos ACM Neto e Bruno Reis, na aplicação de 261 geomantas em áreas de risco; na colocação de lona plástica como ação paliativa e preventiva, procedida a limpeza e remoção de lixo acumulado; na drenagem superficial de água acumulada em encostas: na manutenção e recuperação de escadarias, limpeza de bueiros, limpeza de canais e córregos, entre outras medidas.
Também são intensificadas as vistorias técnicas de imóveis e áreas de risco, com a notificação de moradores quando necessário, monitoramento de pontos críticos de alagamento e identifica a necessidade de intervenções, a exemplo de demolição, limpeza de canal e colocação de lona.
Entre abril a junho, na etapa de alerta, os órgãos e entidades participantes da Operação Chuva ampliam a atenção às áreas de risco, priorizando atividades voltadas a minimizar a ocorrência de desastres ou os seus efeitos, explicou.
Tem papel preponderante neste intervalo, as análises de risco climatológico realizadas pelo Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cemadec), que, quando necessário, envia alertas às comunidades por SMS e aciona o Sistema de Alerta e Alarme, nas regiões onde estão instalados.