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Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, recebeu nesta terça-feira, 25, em Brasília, o governador e o prefeito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro e Eduardo Paes, com a proposta de estabelecer que o aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio de Janeiro, opere voos apenas para o aeroporto internacional de Brasília e para Congonhas, em São Paulo. Com a limitação, o aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, voltaria a operar voos de diferentes destinos e companhias em maior número, possibilitando atingir a capacidade para que é proposto, e desafogando o Santos Dumont, que hoje sofre com grandes filas e capacidade de passageiros beirando seu limite máximo.
Na quarta-feira, 26, Márcio França tem reunião marcada com representantes da empresa Changi, de Singapura, maior controladora da concessionária RioGaleão, e que desde o ano passado encaminha processo de devolução da concessão alegando prejuízos econômicos, devido, principalmente, aos efeitos da pandemia da Covid-19 na aviação civil. No início do mês, França determinou que o aeroporto Santos Dumont não ultrapasse os 10 milhões de passageiros em 2023. A declaração foi feita em publicação nas redes sociais. “De pronto, determinamos que a operação do Aeroporto Santos Dumont neste ano terá uma redução em relação ao número registrado em 2022, e ficará abaixo de 10 milhões de passageiros em 2023”, escreveu.
“Foi produtiva a conversa com o governador do RJ, Claudio Castro, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Estado e Município apresentaram uma proposta para retomar o protagonismo do Galeão. Vamos analisá-la. Marcamos um novo encontro para o próximo 16 para avançar na questão. Amanhã, conversaremos com a Changi, que detém a concessão. Existe um consenso: o Galeão é crucial para o País. O governo brasileiro, Estado do RJ e Prefeitura trabalharão para alterar o atual quadro. Precisamos desse compromisso da concessionária”, diz o tuíte do titular da pasta de Portos e Aeroportos.