Após a Record TV ser acusada de demitir diretores de novelas bíblicas após os mesmos se negarem a virar evangélicos, Emílio Boechat negou que tenha sofrido pressão por parte da emissora. O profissional contou que deixou o canal, em 2020, por vontade própria.
“Nunca me senti coagido a me converter à religião ‘A’ ou ‘B’. Eu saí da emissora por vontade própria. Pedi a rescisão amigável do meu contrato, no que fui prontamente atendido, e deixei a novela Gênesis (onde meu nome nem aparecia nos créditos por pedido meu)”, explicou.
Edir Macedo
Edir Macedo é proprietário da Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus Reprodução
Cristiane Cardoso
Reprodução
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Dudu Azevedo foi Jesus na novela homônima Divulgação
O diretor explicou que não pode falar pelos colegas, mas que a prática deve ser investigada. “Obviamente, se há práticas contratuais que vão contra as leis, estas devem ser investigadas e os autores protegidos em todos os seus direitos, tanto autorais como trabalhistas”, declarou.
Defesa da Record TV Em nota divulgada à imprensa, a Record TV declara que “não tem religião” e que vai tomar “todas as providências judiciais necessárias com relação à acusação sofrida”. Leia a íntegra:
“A Record TV vem a público declarar que é contra qualquer tipo de intolerância, inclusive a religiosa. Portanto, o Grupo Record anuncia que tomará todas as providências judiciais necessárias com relação à acusação sofrida hoje.”