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Lula decide que segurança pessoal volta ao comando do GSI, com extinção de órgão criado após 8 de Janeiro

Segurança Imediata do Presidente da República ficava sob o guarda-chuva da Abin e era composto majoritariamente por agentes da PF, com a participação de PMs, policiais civis e integrantes da Força Nacional

Lewis Joly / POOL/EFE

GSI e PF atuarão na segurança pessoal de Lula e Alckmin, com a extinção da secretaria da Abin

Os ministros Flávio Dino, da Justiça, e Rui Costa, da Casa Civil, anunciaram nesta quarta-feira, 28, que a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de seus respectivos familiares será realizado de forma híbrida, com o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a participação da Polícia Federal (PF), além de militares e civis — caso seja o desejo do presidente e vice-presidente. Os dois ministros concederam entrevista coletiva no Palácio do Planalto após reunião com Lula para discutir o assunto. “É a integração como um time de forma entrosada, garantindo a segurança das pessoas que deve ser oferecida do pelo governo”, disse Rui Costa. “O clima é bastante bom, vai dar certo e vai funcionar bem”, disse Flávio Dino. “E ambas as instituições estão respeitadas nas suas atribuições”, completou, referindo-se ao GSI e à  PF. Com a definição, fica extinta a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, criada logo após os atos de 8 de Janeiro e composta majoritariamente por policiais federais, com a participação também de policiais militares, policiais civis e integrantes da Força Nacional, sob o guarda-chuva da Abin. O prazo de funcionamento da Secretaria vence no próximo dia 30, e até então havia a indefinição se o governo renovaria a vigência ou não.

“Temos uma estrutura na PF que estará, eventualmente à disposição. Absolutamente híbrido. Não há divergência, porque todos respondem comando do presidente”, disse Dino, esclarecendo, embora o GSI pleiteasse a responsabilidade integral da segurança presidencial. Ele citou que os problemas que surgiram após os atos de 8 de Janeiro e que fez o governo tomar medidas para as alterar a composição da segurança do presidente foi superada. “A secretaria extraordinária será extinta, tal como prevista. Houve um fator político e consideramos esse fator político superado. PF participará duplamente. É uma questão da missão ser cumprida”, disse. Segundo os ministros, na sexta-feira será publicado ou um decreto ou portaria detalhando o novo modelo de segurança.

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