InícioEditorialEconomia"Desaceleração da economia pelo BC chegou forte", avalia Haddad

“Desaceleração da economia pelo BC chegou forte”, avalia Haddad

Logo Agência Brasil

A desaceleração da economia obtida pelo Banco Central (BC) por meio dos juros altos está dentro do esperado, mas veio forte e afeta a economia, disse nesta segunda-feira (17) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele comentou o recuo de 2% do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) em maio em relação a abril, divulgado nesta manhã pelo Banco Central (BC).

“[Está] como esperado [o IBC-Br]. Muito tempo de juro real muito elevado. Nós estamos preocupados, estamos recebendo muito retorno de prefeitos, de governadores sobre arrecadação, a nossa mesma aqui”, afirmou Haddad no início desta tarde. Divulgado todos os meses pelo BC, o IBC-Br funciona como um tipo de prévia do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).

Notícias relacionadas:

  • Trabalhadores pedem redução de juros para produzir alimentos no Brasil.
  • Inflação negativa aumenta pressão por queda de juros.

O ministro voltou a criticar a política de juros altos e disse que taxas reais (juros menos inflação) em torno de 10% ao ano prejudicam a economia. “A pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte. A gente precisa ter muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de 10% o juro real ao ano. Está muito pesado para a economia”, acrescentou.

Em 1º e 2 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se para decidir se mantém a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 13,75% ao ano ou se começa um ciclo de cortes. Esse será o primeiro encontro após a posse dos novos diretores do BC, Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Ailton Aquino (Fiscalização).

Haddad deu a declaração ao voltar de reunião no Palácio do Planalto incluída de última hora na agenda. Segundo o ministro, o encontro tratou sobre eventuais ajudas a cooperativas de catadores de lixo, cuja população pode estar subestimada. “O Cadastro Único [do governo federal] aponta 300 mil pessoas como catadores de materiais recicláveis, mas o número real pode chegar a 1 milhão. A Fazenda foi demandada a traçar cenários para ajudar essa população”, informou o ministro.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Sobe para 155 o número de pessoas mortas pelas chuvas no RS

Novo boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul deste sábado (18), revela...

TV Brasil transmite três jogos da sexta rodada do Brasileirão Série B

A TV Brasil acompanha, ao vivo, três confrontos válidos pela sexta rodada do Campeonato...

Câmara aprova atualização da Política Nacional de Defesa

Proposta traz várias recomendações da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do...

Mais para você