O Flamengo pipocou. Isso define a eliminação para o Olímpia nas oitavas da Copa Libertadores, nesta quinta-feira (10/8), no Defensores Del Chaco. Pipocou desde o jogo anterior, quando também levou três gols do Cuiabá, pela 18ª rodada do Brasileirão.
Um time caro e poderoso como o Flamengo não pode se dar ao luxo de levar seis gols em dois jogos. Neste duelo com o Olímpia, vimos um arremedo de time de futebol, criando pouco, atacando menos e perdendo todas as divididas. Daí resultou na frouxidão defensiva que facilitou para os paraguaios.
Por isso achei esse termo de “pipoqueiro” me parece bem apropriado para definir um bando de atletas amedrontados dentro de campo, que levou três gols de cabeça em um único jogo.
Jorge Sampaoli também pipocou, descontroladamente na beira do gramado, gritando com a arbitragem e merecendo levar cartão vermelho.
Lá no vestiário, sabe-se lá quantos chutes deu nas cadeiras, no chuveiro, na privada. Foi uma “cagada” completa.
Aqui cabe relembrar a soberba de um tal Papazazzo, como mostramos na coluna, que vibrou feito um bobo quando o sorteio do mata-mata indicou que o adversário do Flamengo seria o Olímpia (clique aqui e reveja).
Esperávamos, sinceramente, um Fla-Flu nas quartas de final, mas o Flamengo pipoqueiro ficou pelo caminho.
De todas as disputas de título perdidas este ano pelo Flamengo, na época de Vitor Pereira (Supercopa, Mundial, Recopa, Taça Guanabara e Estadual), esta foi a mais vexatória.
Tchau, Sampaoli.
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