InícioEditorialProjeto educacional debate antissemitismo com alunos de escolas estaduais de São Paulo

Projeto educacional debate antissemitismo com alunos de escolas estaduais de São Paulo

O projeto educacional “Antissemitismo: Passado, Presente e Futuro”, desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo em parceria com a ONG StandWithUs Brasil, inaugurou a proposta de levar a estudantes das escolas estaduais informações sobre o tema e premiou, nesta terça-feira, 12, alunos que escreveram redações em diferentes formatos sobre o tema. O antissemitismo é um termo utilizado para designar o preconceito xenofóbico contra povos de origem semita, em especial os judeus. O objetivo da iniciativa, que contou com a participação de mais de 2.000 estudantes, é levar a mensagem do respeito e tolerância aos mais diversos setores da sociedade, com o entendimento de que algo semelhante ao passado sombrio enfrentado pelo povo judeu jamais volte a acontecer e que é inconcebível nos dias atuais que ainda exista preconceito e racismo. Os estudantes tiveram a oportunidade de ouvir relatos de sobreviventes do holocausto durante a atividade desta terça e o sobrevivente Gabriel Waldman, de 85 anos, enviou uma mensagem em entrevista à Jovem Pan News.

“Nunca mais. Nunca mais com nenhuma raça, com nenhum povo e nenhuma religião. Nunca mais. O que aconteceu daquela vez pode acontecer de novo”, afirmou Gabriel. Hannah Nusbaun, que é coordenadora do Centro de Educação e Memória do Holocausto da StandWithUs Brasil, afirma que o projeto não se resume ao antissemitismo: “A intenção é usar a história da discriminação contra os judeus como um fio condutor para falar sobre outros tipos de discriminação. Quando a gente fala sobre o holocausto, é importante falar sobre outros grupos étnicos perseguidos pelo regime nazista”.

O secretário estadual da Educação, Renato Feder, falou sobre a importância de inserir essa discussão nas escolas: “Temos aqui centenas  e centenas de alunos escrevendo redações, poesias, trabalhos e estratégias para realmente combater o racismo. É muito bonito ver a participação dos jovens, o resultado é muito positivo e provavelmente a gente vai fazer novas edições”. A estudante Giovana Reis, do terceiro ano do Ensino Médio da Escola Estadual Oswaldo Aranha, também deu seu depoimento sobre a experiência: “Contribui com produções textuais, tive a chance de escrever poemas, redações e cartas. No caso, eu ganhei a carta. Foi muito legal expor isso de forma textual, nas palavras”.

*Com informações do repórter Daniel Lian

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Academia de Letras Jurídicas da Bahia elege nova diretoria para biênio 2025-2026

Membros da Academia de Letras Jurídicas da Bahia escolheram nesta quinta-feira (21) a nova...

Coreia do Norte envia tropas à Rússia em troca do fornecimento de mísseis antiaéreos

A Coreia do Norte recebeu mísseis antiaéreos da Rússia em troca do envio de...

Assassinato em Salvador: Homem é morto com mais de dez tiros na Avenida Suburbana

A tarde de quinta-feira (21) foi marcada por violência no Subúrbio Ferroviário de Salvador,...

Ex-gerente dos Correios no interior da Bahia é condenado por desviar recursos para custear gastos pessoais

Um ex-gerente e tesoureiro de uma agência dos Correios do município de Barro Preto,...

Mais para você