Kim Jong-un, ditador da Coreia da Norte, ordenou que militares, setores de armas nucleares e a indústria de material bélico acelerem os preparativos de guerra para conter “movimentos de confronto sem precedentes por parte dos Estados Unidos”. O discurso foi feito à imprensa estatal, nessa quarta-feira (27/12).
Durante falas sobre orientações políticas para 2024, em uma importante reunião do partido do governo (Partido dos Trabalhadores da Coreia, o WPK), o ditador também disse que Pyongyang expandiria a cooperação estratégica com países “anti-imperialistas independentes”,
“Kim estabeleceu as tarefas militantes para o Exército Popular e a indústria de materiais bélicos, armas nucleares e setores de defesa civil para acelerar ainda mais os preparativos de guerra”, disse à agência de notícias KCNA.
O discurso foi realizado uma semana depois de o ditador afirmar que não hesitaria em começar um ataque nuclear, se fosse “provocado” com armas atômicas.
Segundo Kim, a “situação militar” na Península Coreana se tornou “extrema” por efeito de confrontos “sem precedentes” de Washington.
Cooperação contra Kim Jong-un Os Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul fortaleceram a cooperação militar em meio a onda de testes de armas na Coreia do Norte neste ano. Os países também colocaram em prática um sistema para o compartilhamento de informações em tempo real sobre lançamentos de mísseis norte-coreanos.
Há algumas semanas, um submarino dos EUA atracou no porto sul-coreano de Busan e Washington lançou bombardeios de longo alcance para realizar manobras com Seul e Tóquio.