O helicóptero que caiu no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), foi retirado da água quase 30 horas após o acidente. O resgate da aeronave contou com a presença de equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil e do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira (FAB). O objetivo do Seripa era orientar os bombeiros para que a aeronave fosse retirada de forma a preservar sua integridade. Durante a operação, os bombeiros encontraram o rotor de cauda próximo ao local da queda, indicando que a estrutura se desprendeu no acidente. As causas do acidente serão investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que tem como objetivo elaborar um relatório com sugestões para evitar acidentes semelhantes. A Polícia Civil de Minas Gerais também está apurando eventuais responsabilidades pela queda.
O acidente resultou na morte do consultor náutico Vanilton Alves, de 45 anos, que estava a bordo do helicóptero. Os outros dois passageiros e o piloto ficaram feridos e foram encaminhados ao hospital. De acordo com informações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o helicóptero envolvido no acidente não possuía autorização para realizar táxi-aéreo, ou seja, transportar passageiros e carga cobrando pela viagem. A reportagem está tentando entrar em contato com o proprietário da aeronave.