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Lula faz aceno às Forças Armadas e critica interrupção de obras

Em Pernambuco, em cerimônia da Escola de Sargentos das Armas, o petista elogiou o trabalho dos militares protegendo o meio ambiente

A Escola de Sargentos de Armas em Pernambuco foi anunciada ainda sob o governo Bolsonaro. Lula disse que o Exército saberá fazer a obra derrubando o mínimo de árvores possível Sérgio Lima/Poder360 – 15.jan.2024

Mateus Maia 19.jan.2024 (sexta-feira) – 13h41

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou a capacidade de proteção ambiental das Forças Armadas nesta 6ª feira (19.jan.2024) em cerimônia da Escola de Sargentos das Armas, em Pernambuco. Além disso, o petista criticou a interrupção de obras por um governante que não foi o idealizador da medida.

“Temos que agradecer o que vocês fizeram. Eu fui a Marambaia na semana passada. Fico pensando que, se não fosse a Marinha, aquilo teria virado um resort, quem tava lá não era quilombola e pescador, era os grãs finos do mundo inteiro fazendo casa para fazer sombra dentro do mar e depois ir tomar sol fora da praia porque não consegue mais tomar sol na praia”, disse.

A construção da sede da Escola de Sargentos do Exército próxima a Recife custará cerca de R$ 1,6 bilhão ao governo federal. O complexo foi anunciado ainda durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e está em fase de projeto (desenho e planejamento).

A escola será construída no terreno onde está localizado o CIMNC (Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti), que fica próximo a Araçoiaba (PE). O local tem uma área total de 75 km² e abrange 5 municípios. Segundo o Exército, só serão utilizados 1,3 km² do espaço, preservando assim 98,25% da reserva ambiental.

Segundo apurou o Poder360 à época, entidades de preservação ambiental enviaram um ofício ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima relatando riscos ambientais com a construção da escola, como desmatamento e ameaças à fauna e à flora.

Por outro lado, o Exército afirma que as obras estão sendo planejadas com modernos processos de sustentabilidade e inovação. Também destaca que a área foi preservada ao longo de 80 anos pela presença da Força na região.

Obras inacabadas O presidente criticou a interrupção de obras públicas por mudança dos políticos nos cargos. Segundo ele, há obras sendo entregues atualmente que foram iniciadas em seus mandatos anteriores, de 2003 a 2010.

“Confesso que uma das desgraças do nosso país é a descontinuidade das obras públicas feitas das prefeituras, nos Estados

basta mudar de governo para que as obras sejam paralisadas, porque cada governante quer criar a sua marca, cada governante quer deixar o seu legado; não legado para o povo, é o legado pessoal”, declarou.

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