Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto devem ter, na segunda-feira (19/2), o primeiro teste de fogo após a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de proibir contato entre eles.
Após dias submerso em São Paulo, o presidente do PL avisou a aliados que, na segunda, voltará a despachar na sede do partido em Brasília, local onde Bolsonaro também tem um escritório.
Os gabinetes de Valdemar e de Bolsonaro ficam em salas separadas, mas estão localizados no mesmo andar do edifício Brasil 21, região central de Brasília. O prédio é repleto de câmeras de segurança.
Segundo aliados em comum do cacique do PL e do ex-presidente, os dois deverão combinar horários diferentes para transitar pelas dependências do edifício, evitando se esbarrarem.
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Valdemar Costa, presidente do PL Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar da Costa Neto na superintendência da PF, em Brasília, onde estava preso Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar da Costa Neto na PF Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa foi preso em operação da PF Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar da Costa Neto na PF Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa, presidente do PL Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa teve a prisão relaxada por ordem de Alexandre de Moraes Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa foi solto por ordem do ministro Alexandre de Moraes Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa conversa com agentes da PF Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar da Costa Neto Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa se prepara para sair da carceragem da PF Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa é presidente do PL Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar Costa de advogado Marcelo Bessa Igo Estrela/Metrópoles
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Valdemar da Costa Neto, presidente do PL Igo Estrela/Metrópoles
Em paralelo a isso, defesa de Bolsonaro já entrou com recurso pedindo a Alexandre de Moraes para rever a decisão que proibiu contato entre o ex-presidente e outros investigados, inclusive via advogados.
À OAB Moraes esclareceu que os advogados em nenhum momento estiveram proibidos de ter contato. Segundo ele, os profissionais só não podem servir de intermediário para os investigados se falarem.
A decisão de Moraes A decisão de Moraes foi dada no âmbito do inquérito que investiga suposta organização criminosa que atuou na tentativa de “golpe de Estado” para manter Bolsonaro no poder, após a derrota na eleição de 2022.
A ordem do ministro do Supremo, inclusive, levou Marcelo Bessa, principal advogado de Valdemar, a renunciar aos casos em que defendia Bolsonaro no Supremo.