InícioNotíciasPolíticaAdvogado de Bolsonaro chama depoimento de Freire Gomes de “folclórico”

Advogado de Bolsonaro chama depoimento de Freire Gomes de “folclórico”

Advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten ironizou o depoimento prestado pelo ex-comandante do Exército Freire Gomes à Polícia Federal no âmbito da investigação sobre um plano golpista para reverter o resultado das eleições vencidas por Lula. À frente do Exército até o final da gestão Bolsonaro, Freire Gomes confirmou ter participado de reuniões com o então presidente nas quais foram discutidas minutas para a decretação de GLO, estado de Defesa e de Sítio.

“Tem General com memória seletiva…” escreveu Wajngarten na rede social X, com imagens de uma reportagem da Folha de S.Paulo sobre as falas de Freire Gomes à PF no último dia 1º de março, quando falou por mais de 7 horas aos investigadores. “Recorda-se de vírgulas e frases e palavras, mas não se recorda de datas”, disse o advogado de Bolsonaro, diante de um techo eum que o militar diz não lembrar uma das datas em que teria ido ao Palácio da Alvorada tratar do tema.

“Bem curioso. Mais ainda as defesas não terem nenhum acesso à esse depoimento folclórico”, concluiu Wajngarten. O advogado tem insistido para ter acesso a todo o material da investigação sobre a suposta tentativa de golpe de estado e foi sob essa reclamação que Bolsonaro ficou calado quando foi chamado à PF para depor sobre as suspeitas.

O depoimento de Freire Gomes O ex-comandante do Exército confirmou à PF que esteve presente em reuniões com Bolsonaro para tratar de minutas que tinham o objetivo de questionar as eleições gerais de 2022. O Metrópoles teve acesso ao depoimento do militar.

Freire Gomes relatou aos investigadores que Bolsonaro apresentou, em diferentes reuniões, documentos que decretavam Estado de Defesa e a criação de uma comissão de regularidade eleitoral para apurar a legalidade do processo eleitoral.

Freire Gomes relatou ter se oposto ao planos e alertado Bolsonaro sobre possíveis consequências penais das ações. Ele também disse aos agentes recordar que o então comandante da Marinha, Almir Garnier, se colocou à disposição de Bolsonaro.

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