Foto: Lula Marques/Agência Brasil/Arquivo
Ricardo Lewandowski 24 de março de 2024 | 18:37
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou neste domingo, 24, que a etapa mais importante das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi “vencida” a partir da eleição e da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele ressaltou que a identificação dos mandantes do crime ocorreu após cinco anos de investigações “infrutíferas” pela polícia do Rio de Janeiro.
Por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), foi deflagrada na manhã deste domingo a Operação Murder Inc para prender de forma preventiva o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), seu irmão Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os três são suspeitos de serem os mandantes do crime. Também foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão no Rio.
“Esta etapa mais importante das investigações foi vencida a partir da eleição e da posse do novo governo e quando, com muita disposição e energia, colocou-se a Polícia Federal, com meu antecessor, o ministro Flávio Dino, a serviço da elucidação desse crime, o que ocorreu em fevereiro do ano passado, após cinco anos de investigações infrutíferas pela Polícia Civil do Rio”, declarou Lewandowski, em entrevista coletiva.
“Alguns integrantes dessa polícia, infelizmente, durante todo esse tempo, lograram obstruir o avanço das investigações”, emendou o ministro, em referência ao delegado Rivaldo Barbosa, um dos presos. “Isso mostra que o crime organizado não terá sucesso em nosso País, porque temos uma polícia forte e efetiva”, afirmou Lewandowski, ao dizer também que as forças de segurança no País estão “alertas e atentas”.
Iander Porcella/Estadão Conteúdo
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