São Paulo — O adolescente de 16 anos suspeito de ter matado a tiros e facadas os pais adotivos e a irmã dentro de casa, na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo, ligou para a Polícia Militar para comunicar e confessar o crime. Segundo a polícia, ele ficou em casa com os corpos de sexta-feira (17/5), quando o crime teria sido cometido, até a madrugada desta segunda-feira (20/5).
O pai do adolescente tinha 57 anos, a mãe, 50, e a irmã, 16. De acordo com os policiais militares que foram até a casa do menor atender a ocorrência, ele admitiu ter cometido o crime na noite de sexta-feira, após “um desentendimento”.
adolescente-mata-pais
Policiais na frente da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP Reprodução/TV Globo
adolescente-mata-pais5
Viaturas da GCM de Jundiaí nas proximidades da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP Reprodução/TV Globo
adolescente-mata-pais2
Carro em frente à casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP Reprodução/TV Globo
adolescente-mata-pais3
Viaturas da GCM de Jundiaí nas proximidades da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP Reprodução/TV Globo
87-dp-adolescente-mata-pais
Fachada do 87º DP (Vila Pereira Barreto), que investiga caso de adolescente que matou pais e irmã a tiros em SP Reprodução/TV Globo
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o adolescente confessou ter usado a arma do pai, que era guarda civil municipal em Jundiaí, no interior do Estado. Viaturas da GCM da cidade se deslocaram para o local do crime durante a madrugada.
Os corpos dos pais do adolescente foram encontrados no andar térreo da casa e a irmã, no andar superior.
Durante a madrugada, o menor foi levado para o 87º DP para ser ouvido pela equipe de investigação. Em seguida, seria encaminhado à Fundação Casa.
Por volta de 6h, peritos da Polícia Técnico-Científica estavam no local. Nesse horário, os corpos das vítimas permaneciam no imóvel. A arma e o celular do menor foram apreendidos.
O caso foi registrado como ato infracional de homicídio – feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional – vilipêndio a cadáver.