Um grupo de mais de 20 pessoas esteve na entrada do Congresso da Argentina para pedir asilo político nesta quinta-feira (30/5). Eles estavam acompanhados da advogada Carolina Siebra. Ela se diz membro da Associação de Famílias e Vítimas de 8 de janeiro (ASFAV).
No grupo de 20 pessoas havia foragidos do 8 de janeiro. Naquela data de 2023, prédios do Legislativo, Executivo e Judiciário foram alvos de vândalos que depredaram o patrimônio público. Muitos deles foram identificados e processados e presos. As informações são do UOL.
Nesta quinta foi realizado o evento “Censura- Liberdade de expressão e direitos humanos no Brasil”. Estiveram no encontro deputados federais bolsonaristas, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Julia Zanatta (PL-SC)
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), antes do início do evento, chegou a pedir que a Argentina desse apoio aos brasileiros que disse precisar de proteção. Ele também considerou que nos próximos dias existirão mais de 100 “refugiados políticos”.
A advogada Carolina Siebra disse trabalhar em prol de asilo político para os brasileiros que estão no país e têm relação com o 8 de janeiro, a quem ela classifica como “perseguidos politicamente”.
“Alguns têm asilo provisório e procuram asilo permanente”, afirmou Carolina.
Além de outros deputados, estiveram no evento a ex-juíza de Minas Gerais, Ludmila Lins Grilo, que disse ter sido perseguida politicamente por usar as redes sociais para expor opiniões a respeito dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A primeira pessoa a fazer uma exposição no evento foi a deputada argentina Celeste Ponce, que é do partido Libertad Avanza, o mesmo do presidente Milei.
“Temos que ser o farol do Ocidente no mundo, travar a batalha cultural e defender a liberdade contra o socialismo corrupto e empobrecedor”, disse a parlamentar argentina.