O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, está em São Paulo para ser homenageado em duas ocasiões distintas nesta segunda-feira (10). A primeira ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), enquanto a segunda será em um jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Essas homenagens representam uma estratégia da oposição para conquistar o apoio empresarial e financeiro que atualmente está com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O jantar íntimo contará com a presença de mais de 70 convidados no Palácio dos Bandeirantes. Diversas personalidades do meio empresarial e político estarão presentes, incluindo presidentes de grandes bancos e ex-ministros do governo Bolsonaro. “Tudo o que a gente faz é envolto de especulações. É um dos caras mais brilhantes que já conheci. Quando a gente estava no governo, ele fazia análise de cenários, e eu anotava tudo o que ele falava. É um jantar para um amigo”, justificou Tarcísio.
A independência do Banco Central é um dos temas em destaque nesses eventos. Mas é possível que o assunto se estenda para a relação entre o presidente do BC e o ministro Haddad, que tem se desgastado. O distanciamento pode ser potencializado com as homenagens em meio a um cenário econômico desafiador. O presidente da Cosan, Rubens Ometto, vocalizou a insatisfação do setor privado com mudanças legais que afetam as empresas. A MP do PIS/Cofins, por exemplo, tem gerado polêmica e descontentamento.
Publicada por Felipe
*Reportagem produzida com auxílio de IA