A máxima de que “a palavra convence, mas o exemplo arrasta” foi vivenciada por um grupo de mulheres de São Paulo. Tocada pela situação das enchentes do Rio Grande do Sul, a arquiteta Bárbara Jalles montou um bazar solidário com o propósito de doar os valores arrecadados para ajudar as vitimas da tragédia.
Em pouco tempo, o projeto se transformou no Instituto Ilumina e engajou outras quatro mulheres a entrarem para a corrente do bem, que, agora, está expandindo as ações para ajudar outros estados do Brasil.
Solidariedade em expansão A rede de solidária começou no dia 16 de maio, por meio de vendas e leilões de itens de luxo em aplicativos de mensagens, em que os valores eram depositados diretamente para as instituições que estão em campanha de doação para o Rio Grande do Sul.
O sucesso foi tanto que acabou tocando outros quatro corações solidários, que se tornaram sócias do projeto: a arquiteta Bárbara Jalles, a jornalista Tanise Dutra, a podcaster Patricia Spinelli e a relações públicas Isabel Foz.
Com cada vez mais pessoas querendo entrar no grupo do bazar, as quatros amigas decidiram expandir as doações para além do Rio Grande do Sul, visando atingir, também, outros estados do Brasil.
Agora, além da curadoria das peças de vestuário para o bazar, o quarteto passou a trabalhar para conseguir doações de alimentos, beleza e bem-estar, como também organizando ações para garantir acesso à educação.
“O cuidado com a educação já é uma realidade dentro do Instituto Ilumina. Focamos nossos esforços junto à Associação dos Amigos do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (AHMI) para a reconstrução das creches Vitória e Pé de Pilão, ambas em Porto Alegre. Só nessa ação, alcançamos a doação de R$ 404 mil. Conseguimos, também, fazer com que 2.519 crianças voltassem para a escola com mais dignidade”, disseram.
Rotina e filantropia Para o quarteto, a surpresa de ver um projeto que começou de forma despretensiosa se tornar algo grandioso têm transformado, inclusive, as rotinas de cada uma.
“Apesar de estar tudo dando certo, a sensação é de que estamos trocando o pneu com o carro andando. Não é fácil conciliar um projeto tão importante para nós e os outros aspectos da vida. O grupo do bazar não pára, tem gente que posta os desapegos até 0h e outras que já começam às 7h. Por vezes, temos que mudar a dinâmica e as regras para conseguir atender a todos da melhor forma possível”, comentaram.
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