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Debate da Record tem ataques moderados e termina sem tumulto em SP

São Paulo – Com regras mais rígidas e segurança reforçada, o debate da TV Record com os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo, o nono encontro entre os postulantes, foi marcado por troca de farpas sem ofensas pessoais, mais propostas do que em eventos anteriores, e terminou sem tumulto na noite deste sábado (28/9).

Em meio à escalada de violência física entre as campanhas, incluindo um soco no último debate, a Record trocou os copos de vidro por copos de acrílico dentro do estúdio. As equipes das campanhas e os jornalistas envolvidos na cobertura tiveram de ser revistados e passar por detector de metais antes de entrar na emissora, embora a medida não tenha sido aplicada aos candidatos.

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto José Luiz Datena

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto, Guilherme Boulos

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto, Ricardo Nunes

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto Pablo Marçal

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Tabata Amaral

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Marina Helena

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto, Datena e Nunes

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto, Ricardo Nunes

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto, Pablo Marçal

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto, Tabata Amaral

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto, Marina Helena

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto, Guilherme Boulos

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Debate entre candidatos à Prefeitura de SP da TV Record; na foto José Luiz Datena

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O debate teve três blocos, sendo os dois primeiros com perguntas entre os candidatos e depois de questões feitas por jornalistas da emissora. O último bloco serviu para que os candidatos apresentassem suas considerações finais.

Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) trocaram farpas, mas de forma “light”, diferentemente do último debate, no qual os dois trocaram ofensas nos bastidores e tiveram membros de suas equipes envolvidos em episódio de agressão física.

Na única tentativa de utilizar um apelido jocoso, ao chamar Guilherme Boulos (PSol) de “Boules” – apelido em referência ao uso do gênero neutro no Hino Nacional em um evento de campanha – Marçal foi advertido e punido com a perda de 30 segundos de seu tempo de fala na consideração final.

José Luiz Datena (PSDB) foi questionado por uma jornalista da Record sobre o “destempero” apresentado nesta campanha. Ele deu uma cadeirada em Marçal no debate da TV Cultura, após o influenciador citar acusações de assédio sexual contra o apresentador.

“Vocês querem uma campanha democrática e ficam criando situações que não são democráticas”, respondeu o tucano. No entanto, deu uma cutucada  em Marçal: “Melhor respeitar a democracia do que apanhar”, afirmou ao fim do segundo bloco.

Ao final, ele disse que os candidatos se “aproximaram do que é o conceito de democracia” e elogiou a polidez com que todos se trataram.

Marçal x Nunes No primeiro bloco, os candidatos evitaram fazer perguntas a Marçal, que foi o último a responder questionamentos. No momento dele de perguntar, ele escolheu Nunes para responder sobre educação e os dois protagonizaram um embate civilizado e sem gritos.

Foi o primeiro encontro entre eles após Naheul Medina, um dos assessores de Marçal, dar um soco na cara do marqueteiro de Nunes, Duda Lima, pouco após o influencer ser expulso do debate promovido pelo Flow News.

Nessa sexta-feira (27/9), a Justiça concedeu medida cautelar a favor de Duda para impedir que Medina chegasse a até 10 metros de distância dele. Medina não compareceu ao debate deste sábado, enquanto Duda Lima chegou pouco antes do compromisso iniciar e com um curativo no rosto.

Tabata x Boulos Também no primeiro bloco, Tabata provocou Boulos em relação a temas como drogas, aborto e Venezuela, dizendo que ele “abriu mão de posicionamentos históricos” dele e do PSol, partido pelo qual é candidato. A estocada ocorre no momento em que o psolista tem tentado promover dobradinhas com ela nos debates para tentar atrair o eleitorado da pessebista.

“Você dizia que era a favor da descriminalização das drogas, agora é contra. Dizia que era a favor da legalização do aborto, agora diz que defende a lei do jeito que está. Nesta semana exatamente, mudou sua postura em relação à Venezuela e diz, agora, finalmente, que é uma ditadura. Mas o seu partido mantém essas mesmas posições. Isso gera um questionamento para as pessoas: como é que você vai governar com seu partido contra quando já existe uma dificuldade com partidos à direita?”, perguntou ela.

Boulos, na resposta, afirmou que as questões “não procedem com a verdade” e que governará para todos, caso seja eleito.

“Quando você se torna prefeito de uma cidade, ainda mais uma cidade do tamanho de São Paulo, você não governa só para o seu partido, só com as suas ideias, você governa para a cidade inteira”, disse ele.

O debate O debate da TV Record deste sábado foi o nono encontro entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. Participaram Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo). Em um dos debates, organizado pela revista Veja, Nunes, Boulos e Datena não compareceram.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (26/9), Nunes aparece com 27% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Guilherme Boulos, que tem 25%. Na sequência estão Pablo Marçal (21%), Tabata Amaral (9%), Datena (6%) e Marina Helena (2%).

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