A multinacional de mobilidade urbana Whoosh anunciou que seus patinetes elétricos serão instalados ainda neste mês de novembro na cidade de São Paulo, nos bairros do Itaim Bibi, Pinheiros, Jardim Paulista, Moema, Consolação, Bela Vista, Vila Mariana e Campo Belo. Serão 1,5 mil equipamentos em 470 pontos destes bairros.
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A data oficial do lançamento na capital paulista, no entanto, ainda não está definida.
O aluguel dos patinetes, com funcionamento de 24 horas por dia, terá custo de R$ 2 para desbloqueio do equipamento, mais R$ 0,80 por minuto de uso. O pagamento é feito via cartão de crédito ou Pix. Para acessar, é necessário baixar o aplicativo da Whoosh, disponível para Android e IOs.
A empresa planeja adicionar outros 3,5 mil patinetes à operação paulistana ao longo dos próximos três meses, além de expandir para o centro e a zona norte da cidade. “Nosso objetivo é facilitar o acesso ao metrô e às estações de ônibus, contribuindo para tornar São Paulo mais conectada, acessível e dinâmica para todos os seus habitantes e visitantes”, explica em nota Francisco Forbes, CEO da marca no Brasil.
A empresa já havia anunciado em agosto o investimento de R$ 50 milhões para trazer suas atividades para São Paulo, após disponibilizar patinetes elétricos em Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro. A capital paulista recebeu assim a maior parte do total de R$ 70 milhões já investidos no país.
Como é o serviço
O aluguel dos patinetes, com funcionamento de 24 horas por dia, tem custo de R$ 2 para desbloqueio do equipamento, mais R$ 0,80 por minuto de uso. O pagamento é feito via cartão de crédito ou Pix. Para acessar, é necessário baixar o aplicativo da Whoosh, disponível para Android e IOs.
A empresa desembarcou primeiro em Porto Alegre, em outubro de 2023. De lá pra cá, foram realizadas 23.914 corridas na capital gaúcha, por mais de 80 mil usuários, totalizando mais de 1 milhão de quilômetros rodados. No Rio de Janeiro, a empresa desembarcou em junho e registrou mais de 50 mil viagens por 20 mil usuários em menos de um mês.
Outras empresas se deram mal no país
A Whoosh não é a primeira companhia a instalar patinetes na paisagem urbana de São Paulo. Entre as empresas que tentaram e falharam estão:
- A estadunidense Lime, que desembarcou do país em 2020 e seis meses após chegar, suspendeu as operações no contexto da pandemia
- A Grow, surgida da fusão da Yellow e da Grin em 2019, que teve falência decretada em 2023, após três anos de um processo de recuperação judicial
As dificuldades em geral passam pelos custos com manutenção dos equipamentos, constantes de furtos e vandalismo. Além disso, há as complicações devido a acidentes de trânsito, que incluem até mortes.
A estratégia da Whoosh
Para contornar os problemas de segurança dos equipamentos, a Whoosh aposta em uma equipe de monitoramento 24 horas. “Os agentes de campo estarão ativos em toda a cidade”, afirma a empresa.
Já para proteger o usuário, são feitas campanhas de educação no trânsito em parceria com prefeituras e autoridades de trânsito locais. A Whoosh afirma também que exige que, antes do primeiro aluguel, os usuários consultem um material educativo sobre as regras de uso do equipamento no trânsito.
Os patinetes tem ainda um limite de velocidade de 20 quilômetros por hora e um sistema que busca reduzir a velocidade automaticamente em vias congestionadas. O veículo também não está liberado para circular em todos os lugares e, caso saia das rotas permitidas, emite um aviso sonoro e trava automaticamente.
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