De acordo com o Censo 2022 do IBGE, aproximadamente 2,5 milhões de brasileiros residem em condições habitacionais precárias. Entre essas moradias, as casas de taipa sem revestimento são as mais frequentes, abrigando cerca de 1,3 milhão de pessoas. A composição étnica dos moradores dessas habitações revela desigualdades. Pessoas pretas e pardas representam 14,1% e 15,1% da população que vive em domicílios precários, enquanto apenas 10% dos brancos e 5,2% dos amarelos se encontram nessa situação.
Além disso, cerca de 56% da população indígena reside em casas construídas com materiais que não são alvenaria ou taipa revestida. Contudo, essa informação não necessariamente indica precariedade, pois a qualidade das moradias pode variar. É importante considerar que a definição de habitação adequada vai além do tipo de material utilizado. As casas de alvenaria, mesmo sem revestimento, são consideradas em melhores condições e abrigam 7,6% da população.
O Censo de 2022 também revelou que 87% da população vive em residências com paredes revestidas, um aumento significativo em comparação a 2010, quando esse percentual era de 79%.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira