A chegada de Gabriel Bortoleto na Fórmula 1 em 2025 gera expectativa nos brasileiros. Contudo, o paulista vai correr em uma escuderia que, em 2024, ficou em último lugar no campeonato de construtores. O baixo desempenho da Sauber está ligada à cultura do time, segundo o chefe de equipe.
O engenheiro Mattia Binotto, chefe da Sauber, acredita que o instinto tem sido apenas sobreviver na Fórmula 1 nos últimos 10 anos. Entretanto, o italiano afirma que há muito trabalho a ser feito para despertar a vontade vencedora da escuderia.
“Durante esse período, o objetivo da equipe foi apenas correr, lutar e, de alguma forma, seguir em frente. Essa abordagem é muito diferente da mentalidade de um vencedor. Temos muito a fazer em termos de cultura e atitude para vencer. A evolução da equipe nos próximos anos permitirá que nos tornemos mais do que apenas uma equipe que participa de corridas”, afirmou Binotto em entrevista ao portal da F1.
A Sauber, apesar de nunca campeã da Fórmula 1, é uma escuderia de tradição na categoria. A equipe entrou em 1993 e já teve diversas identidades. Em 2005, ela chamou-se BMW Sauber, voltou a chamar-se Sauber em 2011, virou Alfa Romeo em 2019, mudou para Kick Sauber e, em 2026, será nomeada de Audi.
Embora seja uma equipe antiga, a escuderia teve apenas uma vitória ao longo da história. O piloto Robert Józef Kubica cruzou a linha de chegada em primeiro lugar no Grande Prêmio do Canadá, em 2008.