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“Ultimato” de Coronel a Adolfo Menezes tenta manter AL-BA sob comando do PSD; entenda

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A tentativa de Adolfo Menezes em “neutralizar” o esforço de Angelo Coronel para fazer Angelo Coronel Filho 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) é resultado de uma espécie de ultimato dado pelo grupo liderado pelo senador. Correligionários no PSD, Adolfo e Coronel trocaram indiretas nas redes sociais, e o resultado é o clima de tensão com a ida do atual presidente da AL-BA para Brasília, em um esforço articulado com outros caciques — leia-se Otto Alencar (PSD) e Rui Costa (PT).

Conforme apurações do Bahia Notícias, Coronel teria estabelecido um prazo para que Adolfo confirmasse a manutenção da candidatura dele para mais um mandato na presidência. Como seria uma reeleição numa mesma legislatura, o tema levanta suspeitas sobre a viabilidade jurídica da renovação dele à frente do Legislativo baiano. Por isso, o interesse pela 1ª vice-presidência passou a ser vital entre os parlamentares — tanto que o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT) é esperado como candidato, deixando a função que exerce desde a gestão de Rui Costa.

O senador teria dito a interlocutores que um recuo só aconteceria caso a solução para a sucessão de Adolfo ficasse dentro do PSD, com a candidatura de Ivana Bastos para a presidência ou até mesmo com a chegada de um azarão, como Alex da Piatã. Caso o atual presidente insista numa candidatura, considerada natimorta por alguns atores políticos, Coronel iria para a disputa pela vice com o filho contra Rosemberg.

Publicamente nenhum dos envolvidos fala sobre o tema, tratado sob muita cautela. A opção por Ivana, inclusive, é ancorada pela não desistência dela de concorrer ao pleito, ainda que Adolfo tenha se consolidado como único nome na disputa. A possível inviabilidade dele, todavia, teria alterado o cenário, entornando o caldo já fervente numa prévia de 2026 no âmbito da AL-BA.

TCM

Em contrapartida para se manter candidato, Adolfo Menezes seria indicado à próxima vaga disponível no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), dada a provável incompatibilidade de um terceiro mandato consecutivo à frente da AL-BA. A movimentação, na avaliação da base, resultaria na ascensão de Rosemberg — desejo antigo do petista, que colocaria o PT à frente do Executivo e do Legislativo.

O acordo estaria completamente costurado, porém, não contava com a mobilização de Coronel, que pode ser retirado de uma candidatura à reeleição para o Senado em 2026 e tenta se fortalecer politicamente. A ideia é mostrar não ser subserviente ao governo, ao tempo em que demarca território no Legislativo.

O comportamento de Coronel, inclusive, se assemelha ao adotado por ele em 2017, quando nem o PSD acreditava na viabilidade da candidatura dele à presidência da AL-BA. Após articulação nos bastidores, ele desbancou uma década de Marcelo Nilo (Republicanos, a época no PSB) e a possibilidade de Adolfo ser presidente.

Apesar das negociações em curso, o fato de admitir o recuo caso o PSD mantenha o comando da AL-BA é também um aceno de Coronel ao partido, abrindo espaço para a recíproca acontecer em 2026.

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