Gaza enfrenta uma nova onda de bombardeios israelenses, resultando na morte de pelo menos 81 pessoas, incluindo 20 crianças e 25 mulheres, nas últimas 24 horas. A Defesa Civil local reportou que os ataques ocorreram em várias regiões, elevando o total de mortos para 46.788 desde o início do conflito.

O primeiro-ministro israelense, Netanyahu, acusou o Hamas de tentar “extorquir concessões”, enquanto a expectativa era que um acordo de cessar-fogo fosse ratificado. Desde o anúncio do cessar-fogo, 73 pessoas morreram.

O acordo negociado no Qatar prevê a troca gradual de reféns e prisioneiros e a desocupação da Faixa de Gaza pelas tropas israelenses. O primeiro-ministro do Qatar confirmou que o pacto entrará em vigor no domingo (19), com uma primeira fase durando 42 dias.

O presidente Biden afirmou que cidadãos americanos farão parte dos primeiros reféns libertos e expressou esperança por um fim definitivo ao conflito nas próximas seis semanas.

Apesar das promessas anteriores de exterminar o Hamas, Netanyahu agora se vê forçado a aceitar um cessar-fogo. A comissária da União europeia para o Mediterrâneo elogiou o acordo como essencial para aliviar as tensões na região.

A ONU também pediu ajuda humanitária imediata em Gaza devido à crise alimentar e ao frio enfrentados pelos civis afetados pelos conflitos.

Israel divulgou informações sobre os reféns ainda mantidos pelo Hamas, afirmando que acredita que todos estão vivos. O grupo palestino exigiu garantias sobre a retirada das tropas israelenses antes do anúncio oficial do pacto.