Em uma reviravolta impressionante, a Justiça do Rio de Janeiro decidiu agir e intimou o Botafogo, junto ao seu proprietário John Textor, em uma ação movida pela Eagle Holding. O juiz Márcio Rodrigues Soares, da 2ª Vara Empresarial, confirmou a intimação na última quinta-feira, 7 de agosto, e desde então, a pressão tem aumentado sobre o Glorioso. A holding busca restringir a agilidade da SAF do clube, solicitando que não sejam firmados contratos com empresas ligadas a Textor sem sua consulta prévia.
O Botafogo agora se encontra em um prazo crítico de cinco dias para apresentar uma resposta. Entre os pedidos da Eagle, está a suspensão dos efeitos de uma assembleia geral realizada em 17 de julho, onde a venda da SAF do Botafogo para uma sociedade nas Ilhas Cayman, um local notoriamente conhecido como paraíso fiscal, foi aprovada.
O clima é tenso, e há um consenso entre ambas as partes: a falta de um acordo pode prolongar a situação e fragilizar ainda mais o Botafogo. Tanto a holding como o clube entendem que a morosidade judicial pode impactar diretamente a saúde financeira e operativa do Glorioso, colocando em risco o futuro da equipe.
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