No coração do Distrito Federal, um caso alarmante de violência institucional colocou em cheque a ética profissional de uma conselheira tutelar. Cláudia Damiana da Silva Teixeira, que deveria ser uma fonte de acolhimento e proteção, tem seu nome hoje associado a ofensas desumanas e coação psicológica contra uma jovem de apenas 17 anos, que lidava com traumas de abusos sexuais cometidos pelo pai.
Durante a conversa na UPA do Sol Nascente, em setembro de 2024, a conselheira disparou frases como “ser lésbica e ateia é coisa do demônio” e “vou te provar que Deus existe”, revelando uma falta de empatia e um compromisso questionável com seus deveres. Ao invés de oferecer suporte, ela impôs uma escolha cruel à adolescente: mudar-se para um lugar desconhecido ou permanecer com sua mãe, acompanhada de um conteúdo perturbador que sugeria automutilação.
A gravidade da situação explodiu após a jovem tentar tirar a própria vida logo após esse atendimento. Em consequência, uma medida protetiva foi acionada, impedindo Cláudia Damiana de se aproximar da vítima e, considerando as circunstâncias, a conselheira é alvo de investigações por diversos crimes, incluindo violência institucional, coação psicológica, e atos que resultaram em revitimização.
Diante dessa situação deplorável, a deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) se posicionou firmemente, prometendo pedir a prisão e a destituição da conselheira. Para Erika, a conduta de Cláudia vai além de um erro, configura-se como um comportamento “nojento, desumano e revoltante”.
A deputada enfatizou que a ação da conselheira não apenas feriu gravemente a jovem, mas também a colocou em uma situação de extrema vulnerabilidade. Hilton defende que não basta apenas a exoneração; é preciso que haja consequências reais para quem perpetua esse tipo de violência. “Quem lida com a dor dos outros deve ser uma fonte de apoio, não um agente de mais sofrimento”, destacou.
O caso de Cláudia Damiana é um grito por justiça em um sistema que deve proteger as minorias e vulneráveis. É um lembrete de que todos têm um papel a desempenhar quando se trata de garantir um espaço seguro e respeitoso para todos, independentemente de sua orientação sexual ou crença.
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