ENTREVISTA
A polêmica em torno da suspensão do Passe Livre
Após a recente publicação de mais de 600 nomes no Diário Oficial de Feira de Santana, um clima de tensão e controvérsia se instalou. O secretário de Mobilidade Urbana, Sérgio Carneiro, trouxe à tona declarações impactantes sobre a decisão da prefeitura, que suspendeu o Passe Livre para pessoas com doença falciforme, fibromialgia e portadores de HIV.
Nesse ato, a administração municipal foi acusada de expor desnecessariamente a identidade desses cidadãos, levando à indignação e ao constrangimento. Em uma entrevista, Carneiro minimizou a situação, afirmando que não houve intenção de má-fé. “Foi um ato de boa-fé”, garantiu, ressaltando que a intenção era evitar surpresas desagradáveis no momento do embarque.
O secretário pediu desculpas públicas àqueles que se sentiram ofendidos, argumentando que a publicação tinha como objetivo permitir que os afetados se manifestassem antes que a decisão judicial fosse cumprida. “Nós tentamos dar ainda uma oportunidade”, disse, afirmando que o erro de comunicação foi uma falha administrativa inadvertida.
Após o descontentamento gerado, o Diário Oficial foi retirado do ar no dia seguinte, mas o portal permanece inativo. Segundo Carneiro, a divulgação não deveria ter ocorrido, pois o foco deveria estar apenas na comunicação das decisões judiciais. Ele expressou triste realidade de que a boa-intenção acabou sendo mal interpretada, causando dor e desconforto à comunidade afectada.
Apesar do tumulto, Carneiro salientou que a administração não possui atualmente meios de reverter a suspensão dos benefícios. A situação se desenrola, deixando a sociedade à espera de soluções e respostas adequadas. No entanto, é primordial refletir sobre como a comunicação pode influenciar a percepção pública e o impacto das decisões tomadas em nome do bem-estar social.
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