Favorito para assumir o comando do Senado a partir de 2025, Davi Alcolumbre (União-AP) tem prometido um espaço de destaque para Rodrigo Pacheco (PSD-MG) quando o atual presidente da Casa deixar o posto.
Nas negociações com senadores em troca de apoio, Alcolumbre tem dito que vai reservar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, atualmente ocupada por ele próprio, para Pacheco.
O cargo estaria reservado para Pacheco até que ele decida seu futuro. Nos bastidores, especula-se que o presidente Lula pode convidar o senador mineiro a assumir um ministério no governo.
Ao reservar o comando da CCJ a Pacheco, Alcolumbre sinaliza que a comissão, uma das mais cobiçadas pelos senadores, não está aberta para negociações. Pelo menos por ora.
Se assumir a CCJ, Pacheco repetirá tragetória do próprio Alcolumbre. O senador assumiu o comando da comissão em 2021, logo após deixar a presidência do Senado e ser sucedido pelo parlamentar mineiro.
Caso Pacheco vá para o governo, a presidência da CCJ pode ir para PL. O partido tem interesse na vaga e diz que o senador Marcos Rogério (PL-RO) seria o favorito ao cargo.