InícioNotíciasPolíticaApós decisão do TSE, Moro diz que acusações eram “falsas e mentirosas”

Após decisão do TSE, Moro diz que acusações eram “falsas e mentirosas”

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) comentou, nesta quarta-feira (22/5), a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que rejeitou pedidos de cassação do seu mandato por unanimidade. Moro disse que as acusações contra ele eram “falsas e mentirosas” e pediu que o país pare o “espírito de revanchismo”.

Também reafirmou que o julgamento foi “técnico e independente”.

“Evidentemente que a lei e a justiça estavam do meu lado, nesse caso. Não haviam fatos que justificavam a cassação. Quanto ao Senado, mais uma vez eu destaco, eu tenho orgulho de integrar essa casa e representar os paranaenses e o Brasil”, disse o parlamentar a jornalistas.

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Senador Sergio Moro após ter pedido de cassação negado pelo TSE VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

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Senador Sérgio Moro (União-PR) ao deixar gabinete acompanhado pela esposa Rosângela, depois de o TSE rejeitar a cassação do mandato dele VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Senador Sérgio Moro acompanhando de sua esposa, a deputada Rosângela Moro, saindo do gabinete após ser inocentado pelo TRE-PR 7

Senador Sérgio Moro acompanhando de sua esposa, a deputada Rosângela Moro, saindo do gabinete após ser inocentado IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela

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Moro pediu fim de revanchismo no país IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela

Senador Sérgio Moro (União-PR) deixa gabinete e se dirige ao Plenário do Senado 1

Ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) nas dependências do Congresso Nacional Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ex-juiz da Operação Lava Jato era alvo de ações que o acusavam de abuso de poder econômico e político, além de uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha para as eleições de 2022.

Moro garantiu ter apoio dentro do Senado e fez um agradecimento nominal ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Sempre tive apoio dos meus pares senadores e da liderança do Senado. E que tem feito um grande trabalho. O presidente Rodrigo Pacheco tem conseguido pautar temas importantes”, afirmou.

O senador disse entender as críticas da população ao Congresso, mas declarou que “algumas parecem injustas”. Ele também citou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e favorito para suceder Pacheco na presidência do Senado em 2025, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

“Eu vejo o senador Rodrigo Pacheco e o senador Davi Alcolumbre fazendo um grande trabalho”, elogiou.

Continua como oposição Moro reforçou que seguirá sendo oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas defendeu que o país diminua a temperatura política.

“Eu queria deixar muito claro, eu fui e sempre serei oposição ao governo Lula. São pautas que eu não acredito e que eu acho que leva o país para o lado errado. […] Temos que diminuir a temperatura política, e quando houver convergência política, eu o farei”, argumentou.

O parlamentar negou ter planos de disputar a presidência em 2026, disse que o União Brasil já tem o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como nome favorito no partido para concorrer ao Planalto.

Julgamento de Moro no TSE Os ministros do TSE André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Galloti e Alexandre de Moraes acompanharam o voto do relator do caso, ministro Floriano de Azevedo Marques.

Os ministros apreciaram recursos apresentados pelas coligações lideradas por PT e PL contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que negou a cassação do senador. O julgamento retomado na terça(21/5)  foi iniciado na última quinta-feira (16/5).

O relator concluiu que não foi comprovado o uso indevido ou abusivo dos meios e veículos de comunicação e que não ficou provado o desvio de recursos do fundo partidário, como foi alegado pelos autores das ações. Na mesma linha, Floriano considerou não haver elementos no caso que demonstrem a configuração de abuso de poder econômico.

“Foram identificados gastos relevantes na fase de pré-campanha dos candidatos ao senado do Paraná. Porém, a análise específica desses gastos, bem como a avaliação da dimensão quantitativa e qualitativa de tais dispêndios, à luz das circunstâncias que revestiram a errática pré-candidatura do investigado Sergio Moro, impedem e excluem a caracterização do abuso de poder econômico”, destacou.

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