Um dia depois de ter batido seus recordes históricos de pontuação tanto durante o pregão quanto no fechamento, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, operava em alta na manhã desta sexta-feira (15/12), retomando os 131 mil pontos.
Pouco depois das 10h30, o indicador avançava 0,31%, aos 131.254,01 pontos.
No dia anterior, em meio à euforia do mercado financeiro diante da perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos em 2024, o Ibovespa fechou em forte alta de 1,06%, aos 130.842 pontos.
Foi a maior pontuação de fechamento, em termos nominais, já registrada pela Bolsa brasileira – superando os 130.776 pontos do dia 7 de junho de 2021.
Com o resultado, o índice acumula ganhos de 2,76% no mês e de 19,24% no ano.
Além do otimismo em relação aos juros nos EUA e no Brasil, os investidores seguem atentos à agenda econômica no Congresso Nacional. Em uma sexta-feira atípica, a Câmara dos Deputados deve votar a reforma tributária e a Medida Provisória (MP) nº 1185/23, sobre a subvenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Tradicionalmente, o Congresso Nacional não tem sessões ordinárias às sextas-feiras. No entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu convocar os parlamentares para agilizar a votação das matérias antes do recesso Legislativo, que começa no dia 23. A sessão ocorrerá de forma semipresencial, ou seja, os deputados poderão votar de forma remota.
Dólar O dólar também operava em alta no início da última sessão da semana. Por volta das 10h35, a moeda americana subia 0,64% e era negociada a R$ 4,946.
Na véspera, o dólar recuou 0,07%, cotado a R$ 4,914. Com o resultado, acumula queda de 0,02% em dezembro e de 6,89% em 2023.