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Argentinos são apresentados ao clube Bahia

“Somos da turma tricolor. Somos a voz do campeão. Somos do povo o clamor. Ninguém nos vence em vibração”. Os primeiros versos do hino do Bahia deixaram de ser apenas palavras, ganharam vida própria e chegaram a tocar a pele de Maxi e Emanuel Biancucchi nesta segunda-feira. Contratados na última semana, os argentinos foram apresentados nesta manhã, em um hotel da capital baiana, em um evento de grande porte que contou com baianas vestidas à caráter, presença de diretores e execução do hino do Bahia em ritmo de tango pelos músicos Armandinho e Betinho Macedo. Convidada de honra do evento, a torcida tricolor compareceu em peso para recepcionar os jogadores recém-chegados e mostrar o calor humano convertido nas cores azul, vermelho e branco.

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Maxi recebeu a camisa do Bahia das mãos de Osni, ex-jogador que, na década de 1970, também trocou o Vitória pelo Bahia. Apesar de adaptado ao futebol brasileiro e de ter atuado no Flamengo, time de maior torcida do país, o atacante se disse surpreso com a energia do torcedor do Bahia, que cantou, riu e fez da apresentação dos dois argentinos uma festa. Maxi agradeceu o carinho, que começou no fim de semana passado, quando ele desembarcou em Salvador e foi recebido por dezenas de torcedores no aeroporto da capital baiana.

– Sinceramente, não esperava esse carinho da torcida. A primeira vez que recebi o carinho foi no aeroporto, e fiquei surpreso. Estou feliz, e tomara que possa devolver dentro de campo tudo que a torcida está me dando – disse o jogador, que assinou com o Bahia por três temporadas.

Pela primeira vez no futebol brasileiro, o meia Emanuel Biancucchi também se rendeu ao carinho da torcida tricolor. O jogador era só sorrisos durante a apresentação e não pareceu se importar com a maioria das perguntas sendo direcionadas ao irmão mais famoso.
– É a primeira vez que vejo uma torcida tão grande. Espero atender às expectativas e ajudar a equipe a conquistar coisas importantes – declarou o meia, que tem contrato com o Bahia até o fim deste ano.

Emanuel Biancucchi recebe a camisa 19 das mãos de Osni (Foto: Thiago Pereira)
Além dos aplausos e gritos de incentivo, Maxi também foi alvo de brincadeiras da torcida do Bahia. Ao receber duas camisas do clube para as filhas, a plateia provocou e disse que o argentino teria que mudar o nome de uma das garotas. No ano passado, a mulher de Maxi teve uma menina a quem o atacante decidiu chamar de Vitória, em homenagem ao clube que defendeu na temporada passada.
– Sou um pouco tímido. Sinceramente, estou desfrutando disso tudo ainda. É uma coisa boa. Sabia que seria diferente aqui no Bahia e aceitei isso. Essas oportunidades não se apresentam todo dia. Estou feliz. Com respeito a minha família, não tenho o que falar. Foi um momento bom que eu vivi, não posso apagar o que fiz. Tenho respeito pelo rival, não vou falar de ninguém. Estou aqui para ajudar a equipe e fazer sucesso com essa camisa, com certeza ser campeão – afirmou o atacante.
A provocação da torcida não ficou restrita ao nome da filha de Maxi. Quando questionado sobre o que pretendia fazer para apagar as boas atuações nas goleadas sofridas para o Vitória em 2013, Maxi titubeou e um torcedor pediu em alto e bom som o título da Copa do Brasil. O atacante, no entanto, evitou se comprometer.

– Não podemos prometer o que não sabemos se poderemos cumprir. Posso prometer esforço, dedicação, trabalho. O Bahia está formando um bom time. É isso, trabalho e dedicação. Tomara que façamos um grupo forte. Da mesma foram que o Vitória venceu o rival no ano passado, agora é a hora do Bahia vencer – destacou.
Maxi e Emanuel estão integrados ao elenco do Bahia e iniciaram os treinos físicos no Fazendão. A dupla não deve estar disponível para a estreia da Copa do Nordeste, no próximo domingo, contra o CSA-AL, em Alagoas. Segundo Maxi, é necessário pelo menos duas semanas para ficar à disposição do técnico Marquinhos Santos.
– A parte física não vai demorar muito para ter uma condição boa. Não sou grande, é rapidinho. Vai depender também da preparação física que vou fazer com o treinador. Quinze dias, pode ser – concluiu.

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