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Baiano ganha bolsa em Yale e é convidado para programas especiais da universidade

O sonho infantil de ser jogador de futebol foi substituído pela paixão por política e ciências humanas que conheceu nas salas de aula, áreas que deram destaque ao jovem Luiz Arthur Oliveira Martins. Aos 19 anos, ele acaba de ser aprovado na americana Yale University, uma das melhores e mais seletivas universidades do mundo, no ano em que a instituição teve o menor índice de aprovações na história. 

Dos 7.744 candidatos, apenas 776 receberam um “sim” no primeiro prazo de admissão (Early Action), cerca de 10% do total. A faculdade não apenas concedeu bolsa de estudos como também convidou o brasileiro para o restrito programa Directed Studies e para participar do Yale MUN antes mesmo do início do ano letivo.

A trajetória de Martins rumo ao estudo no exterior começou aos oito anos, quando ele jogava futebol na divisão de base do EC Bahia. “O técnico de futsal de uma escola particular me convidou para ser aluno-atleta bolsista”. Foi no ambiente acadêmico que ele conheceu as olimpíadas científicas e as ciências exatas e humanas, que o levaram a cofundar o Instituto Diplomun, projeto social sobre diplomacia e simulações da ONU.

“Participei de mais de 20 conferências desde então, incluindo a Harvard Model United Nations, onde fui premiado duas vezes e fui o primeiro brasileiro da história a vencer a premiação de Outstanding Delegate”, lista o baiano, que foi quatro vezes campeão nacional, capitão e técnico-assistente da Seleção Brasileira de Debates.

No início de 2022 ele foi um dos selecionados para Bolsa Crimson, da Crimson Education, consultoria educacional que ajuda os brasileiros a entrarem em universidades do exterior com a preparação e o acompanhamento nos disputados processos de candidatura — para potencializar as chances de admissão e de auxílio financeiro. “Eu já tinha um perfil bom, mas passou a ser excelente. Entro na faculdade dos meus sonhos e não teria conseguido sem a Crimson”, diz Martins, que recebeu a boa notícia do aceite dias antes do aniversário.

O ano letivo da Yale, que faz parte da Ivy League, começa em agosto, mas Martins teve tanto destaque que foi convidado para dois programas exclusivos da universidade e já conheceu o campus. “Fui no começo de janeiro para participar como Faculty Advisor, responsável por um grupo de estudantes de escolas estaduais da Bahia que participaram da Yale MUN e da Harvard MUN”, vibra o jovem, já de volta ao Brasil.

O convite para o grupo de estudos Directed Studies veio em seguida, para agregar mais ao curso de ciência política — Ética, Política e Economia — em que ele vai se graduar. “Esse programa é seletivo e é muito conhecido pela dificuldade. São muitos livros para ler e discussões com professores renomados”, conta.

Ganhador da quinta edição da Bolsa Crimson, ele atribui as conquistas à mentoria, que o acompanhou em todo processo de candidatura. “São os pequenos detalhes que fazem a diferença — tanto no application quanto no cuidado da Crimson com os alunos. Quero incentivar que mais pessoas busquem e realizem seus sonhos”, diz. A Bolsa Crimson Brasil 2023 vai selecionar novos brasileiros para receberem o suporte neste ano. “Vamos ajudar dois jovens que queiram fazer a diferença no mundo”, diz Laila Parada-Worby, gerente da consultoria educacional internacional no Brasil.

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