Igo Estrela/Metrópoles – @igoestrela
1 de 1 Foto colorida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Metrópoles – Foto: Igo Estrela/Metrópoles – @igoestrelaO ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, na tarde desta quarta-feira (18/10), para depor no inquérito sobre o grupo de empresários próximos do então presidente que defendiam um golpe de estado para impedir Lula na chefia do Poder Executivo.
A defesa do ex-presidente vai apresentar explicação escrita dizendo que o Supremo Tribunal Federal não tem atribuição para tratar do caso. Bolsonaro entregou um documento escrito para o delegado da PF e não fez nenhuma declaração.
A existência desse grupo e o teor das mensagens trocadas entre os empresários foi revelada pela coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, em agosto do ano passado, semanas antes do primeiro turno das eleições.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chegou a determinar busca e apreensão nas casas dos empresários que defendiam golpe no grupo.
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Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro Getty Images
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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo Reprodução
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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF HUGO BARRETO/ Metrópoles
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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados Daniel Ferreira/Metrópoles
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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids Micheal Melo/ Metrópoles
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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois Marcelo Camargo/ Metrópoles
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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro participaria de grupo As investigações revelaram que um número atribuído a Bolsonaro chegou a enviar mensagem para empresários com conteúdo golpista e de desinformação.
Em agosto deste ano, o STF arquivou as investigações contra seis empresários desse grupo, mas manteve a apuração sobre os empresários Meyer Nigri, da empresa Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan.