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Cariani diz que tem muitos inimigos e alega que conversa sobre ‘fugir da polícia’ é de 2014: ‘Nada a ver com produto químico’

Nesta sexta-feira, 15, o programa Pânico recebeu o educador físico Renato Cariani. Em entrevista, ele rebateu acusações após operação da Polícia Federal por desvio de químicos para produção de drogas. Segundo ele, os áudios onde menciona fuga da polícia são de 2014. “Aquela primeira conversa onde eu falava ‘fugir da polícia’ é uma mensagem de 2014, não é de agora. Todo histórico da conversa fica claro que é uma conversa sobre a auditoria do órgão ambiental fiscalizador. Não tinha nada a ver com produto químico, nada. Eu não tenho certeza da presença desse print, vamos pedir a autenticidade dele porque é de dez anos atrás”, disse. “Eu tenho muitos inimigos, esses inimigos são construídos quando você tem uma ascensão profissional, principalmente quando se fala em mercado. Você vai crescendo a empresa que atua e vai retirando mercado de outras empresas, então você tem inimigos. Muita gente se coloca publicamente como meu inimigo”, afirmou.

Cariani argumenta que o processo é antigo e surgiram novos elementos, o que fez a operação desta semana acontecer. “É interessante, esse processo já existiu uma vez. Tanto que quando a polícia foi na minha casa, fiquei surpreso e fui a público para entender o que estava acontecendo. Esse projeto já foi investigado e arquivado porque já apresentei todos os comprabatórios. Isso foi em 2020, eu acho, não lembro. Foi recente”, declarou. “Do nada suge um novo elemento que retoma essa investigação, vou esclarecer novamente. Eu explico no meu canal. Atendi e cumpri todos os requisitos que a legislação pede para venda e realização de produtos controlados. Não sei porque não houve esse cruzamento [de informações pela PF]. Uma coisa é fato, eu cumpri o protocolo”, defendeu.

Na segunda-feira, Renato depõe sobre o caso em São Paulo. “Não quis de forma alguma adiar, quero fazer o quanto antes. Na imprensa, começam a veicular como se eu tivesse alguma associação criminosa. Cara, só existe uma investigação, que diz respeito a empresa que sou sócio”, argumentou. “Em seis anos, emiti 70 mil notas, todas foram avaliadas pela polícia. Estão com suspeita de 60 notas em seis anos, onde há a possibilidade de uma empresa ter sido clonada se passando pela empresa original. É só isso. Inclusive, o inquérito deixa claro que não há vínculo com qualquer outro tipo de instrumento que a investigação está realizando. São várias empresas sendo invesigadas, só que caiu em cima de mim porque tem um cara conhecido aqui”, concluiu.

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