A corporação afirmou que tomou conhecimento da denúncia e, por meio da corregedoria, “foi iniciada apuração das circunstâncias buscando a elucidação dos fatos e suas consequências.”
O CBMDF ainda manifestou-se contrário a “qualquer forma de violência, seja física, verbal ou psicológica, bem como condutas inadequadas aos preceitos da moral e dos bons costumes.”
Ao menos cinco ocorrências contra ele foram registradas na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Todas apuram o caso do militar que chegou a noivar, simultaneamente, com seis mulheres em um ano.
Raphael figura como investigado em uma das ocorrências policiais registrada por uma vítima. A mulher em questão se relacionou com o militar por cinco anos e tem uma filha com ele.
Além de ter uma série de namoradas – muitas na condição de noivas –, o terceiro-sargento desenvolveu uma espécie de “pirâmide do amor”, que funcionava com uso do dinheiro das vítimas. Ao pedir valores em espécie ou presentes para uma delas, o militar repassava os mimos para outra, e assim por diante.
Por exemplo: uma das vítimas contou ter comprado dois smartwatches a pedido do bombeiro. No entanto, ela descobriu que o militar havia dado os relógios de presente para outra namorada.
A vida fácil do sargento seguia o mesmo ritmo quando ele queria almoçar ou jantar em restaurantes caros. Geralmente, a conta era paga pela namorada que o acompanhava.