Vinícius Schmidt/Metrópoles
O tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), contratou o criminalista Cezar Bitencourt para assumir a sua defesa nos inquéritos que responde no Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid está preso desde maio por suspeita de falsificar cartões de vacina contra a Covid-19 de Bolsonaro. O militar também é investigado pela venda de joias entregues ao ex-chefe do Executivo que teriam sido vendidas nos Estados Unidos.
Cid tinha acesso às contas de Bolsonaro e fez “varredura” à procura de dinheiro
O advogado defendeu o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), ex-assessor do ex-presidente Michel Temer (MDB), flagrado pela PF recebendo uma mala com R$ 500 mil, em 2017. O valor teria sido entregue para beneficiar a JBS no governo federal. Com a defesa de Bitencourt, ele foi absolvido em 2021.
Cezar Bitencourt já se classificou como especialista em delação premiada. No passado, o advogado fez críticas à Operação Lava Jato.
Mauro Cid era defendido, até a última semana, por Bernardo Fenelon, também especialista em delação premiada.
Bitencourt é formado em direito pela Universidade de Passo Fundo (UFP) e possui doutorado em direito penal pela Universidade de Sevilha.
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