Para quem esperava um Flamengo x Real Madrid neste último dia de Mundial de Clubes, a disputa pelo terceiro lugar poderia até ser frustrante. Mas não foi. E anotei aqui pelo menos cinco motivos:
1)- Ganhar do Al Ahly, do Egito, vai baixar um pouco a alta temperatura que se instalou no vestiário do Flamengo, com muitas cobranças, principalmente em cima do técnico Vitor Pereira e do vice-presidente Marcos Braz. Uma derrota poderia trazer consequências imprevisíveis;
2)- O terceiro lugar foi muito bom também por causa da premiação de 2,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 14 milhões), enquanto o quarto colocado ficou com apenas 500 mil euros (cerca de R$ 2,8 milhões, no câmbio atual). Afinal de contas, “dinheiro não é tudo, mas é 100%”;
3)- O atacante Pedro, com quatro gols, assumiu a artilharia do Mundial de Clubes. Lógico que pode ser ultrapassado depois da final entre Real Madrid e Al Hilal, mas com esses números, Pedro certamente ficará sob os holofotes de clubes europeus. De repente, aparece uma boa proposta para leva-lo de volta para a Europa. Nenhum clube brasileiro resiste a esses assédios;
4)- A boa atuação de Arrascaeta talvez sirva para o técnico Vitor Pereira entender melhor a importância do uruguaio dentro de campo. Foi um erro tirá-lo no intervalo do jogo com o Al Hilal. Mesmo um sujeito experiente como Vitor Pereira as vezes esquece que existem craques que são intocáveis. No Flamengo, Arrascaeta é um deles;
5)- Do ponto de vista psicológico, ganhar do Al Ahly foi importante para o time Rubro-Negro enfrentar os seus dois próximos desafios, contra o Independiente Del Valle, dia 21, pela Recopa; e contra o Botafogo, pelo Cariocão, dia 25, em Brasília. Aumentou muito a confiança do elenco.
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