O cenário político no Rio de Janeiro trouxe reviravoltas nas eleições municipais, especialmente entre os candidatos apoiados por denominações evangélicas. Figuras influentes, como o pastor Silas Malafaia, sofreram derrotas inesperadas, enquanto nomes emergentes, como Leniel Borel, se consolidam como grandes promessas para as próximas disputas.

Com poucos recursos de campanha e um discurso voltado para valores cristãos, Leniel Borel conquistou a atenção de uma base significativa de eleitores. Nas eleições municipais, ele ficou em oitavo lugar entre os mais votados, destacando-se em um cenário onde lideranças evangélicas tradicionais não conseguiram alcançar os resultados esperados.

A derrota de Silas Malafaia, que apostava em Waguinho Cantor (PL) para vereador, reflete um enfraquecimento estratégico de denominações como a Assembleia de Deus e a Igreja Universal no campo político carioca. Waguinho obteve apenas 9.523 votos, garantindo apenas a quarta suplência de seu partido e frustrando as expectativas de Malafaia.

Com a derrota dos tradicionais líderes evangélicos e sua própria expressiva votação, Leniel Borel desponta como uma forte promessa para o Senado Federal em 2026. Ele representa uma nova face da política evangélica: menos dependente de alianças estratégicas com grandes denominações e mais focada em uma base popular de apoio.

A performance de Borel sinaliza que os evangélicos, apesar das recentes derrotas, podem reconquistar espaço político em 2026. Com uma trajetória ascendente e proximidade com o eleitorado cristão, seu nome já é visto como um dos mais promissores no cenário nacional.

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